domingo, 27 de setembro de 2015

Alfabetização o coração da Educação

                                                       Alfabetizar para se fazer pensar!

 Não se pode falar  sobre alfabetização sem antes dizer que a leitura faz parte desse processo.Crianças que constantemente vêem seus pais lendo jornais,livros,panfletos etc são sim mais propicias a uma fácil alfabetização por terem em casa um ambiente com estímulos.
Alfabetizar vai além de memorizar  regras  silábicas e decodificação.Para um professor compreender a alfabetização ele precisa compreender o conhecimento sobre a linguagem pois os alunos fazem parte desse processo comunicativo.
    O professor deve ser um mediador fundamental nesse processo até porque hoje em dia há na nossa sociedade diferentes formas de dialetos e que estão presentes muitas vezes em sala de aula.
   Portanto, um professor tradicional não terá o mesmo manejo com a língua que um professor com preparo linguístico que poderá, através de sua preparação, produzir um ensino mais adequado, incentivando a oralidade e criando o respeito pelos diferentes dialetos existente em uma língua.
   O contato com a leitura é muito importante nesse aspecto mas para uma pessoa se tornar um bom leitor isso precisa ser incentivado desde a infância.O professor deve sempre passar ao seus alunos que para se escrever bem,precisa-se adquirir o hábito a leitura.

  Sem a alfabetização correta a tendência de ter alunos repetentes são maiores,pois ela e a leitura são o coração do ensino.
   O professor que não compreende isso irá deixará nos seus alunos sequelas, que aparecerão mais tarde como dificuldades na aprendizagem.
   

Memórias e Esquecimentos

Memória e literatura são a mesma coisa e o esquecimento é o rincão mais inacessível de nossa biblioteca, o livro que acreditávamos ter perdido e que um dia aparece coberto de pó, mas com seu poder de fascinação intato. Não há maior horror que o esquecimento porque nesse exercício perdemos tudo o que o tempo nos permite salvar.
Sem memória não há identidade. Nós vivemos na memória. Habitamos nela. Aquilo que a memória ama permanece eterno. Possuir o tempo da memória é a nossa mais bela capacidade, é esse fio de Ariadne que nos salva do labirinto da dor, da incerteza e nos devolve para a alegria de viver. E como diz C. Pavese: “A riqueza da vida está feita de recordações esquecidas”. Este é o nosso verdadeiro ter. Saramago, falando de seu avô, diz: “Meu avô antes de morrer quis despedir-se das árvores, de sua horta e dos lugares que amava onde vivia”.
A memória é a nostalgia feliz. Pela nostalgia, pela saudade reconhecemos coisas preciosas. Por isto é preciso festejar a memória, falar com as lembranças, com a vida das lembranças.
A memória serve para ocultar o tempo passado, esquecer a ferida demasiado viva, estorvando-a com recordações que distorcem a ordem inicial dos acontecimentos. Por isto, muitas vezes é mais traumática a lembrança do que o fato em si.
Há um conto do Antigo Egito no qual dizem que cada ano havia um concurso de inventos e num ano se apresenta um homem com um invento prodigioso, antes de permitir-lhe apresentá-lo ao jurado do concurso o rei pede para vê-lo e ao vê-lo o proíbe. Diz para o homem do concurso: “Teu invento vai ganhar e se ganha acabará com a memória e com a capacidade de recordar”. O invento era um papiro, o primeiro livro.
Talvez esta história nos diga que o efêmero é a memória e o duradouro é o esquecimento.
Recordar é voltar ao coração as lembranças. Do latim: recordare. E falar é voltar a sentir, despertar o que dorme.
E o esquecimento? A perda da lembrança, o extravio das imagens que, do passado temos acumulado. A lembrança é sempre de uma lembrança. Se há algo que o ser humano não suporta são as lacunas da lembrança, do poço sem fundo que supõe a perda do passado. Por outro lado, esquecer é uma função tão importante como recordar.
Portanto, memória e esquecimento têm a mesma origem. E como disse Mario Benedetti: “O passado é sempre uma morada. Não podemos evitar que uma parte de nossa vida permaneça ali, colecionando gozos ou rancores, transmutando os mumificados fatos em delírios, visões ou pesadelos. Essa parte nossa que ali permanece, nos chama tanto, nos faz sinais, nos refresca velhas primícias, e tudo isto porque é a primeira em saber que não nos convém abandoná-la, fazer de conta que nunca existiu. O esquecimento é, antes que nada, aquilo que queremos esquecer”.
Sabemos também que não é possível levar consigo um completo inventário do passado. Não há mala ou diário íntimo com capacidade suficiente. Muitas carências, pesadelos e inibições do adulto costumam ter raízes na infância. Se cortarmos as pontes com a infância é possível que nos condenamos a uma inacabável imaturidade. Em relação à infância, o mais importante é descobri-la, compreendê-la, decifrá-la, detectar onde começou uma esperança, onde foi semeado um desalento.
A memória ou o subconsciente vão acumulando uma antologia de essências atesouradas, das imagens que entre outras coisas são signos de identidade, das palavras que foram revelações, dos gozos e sofrimentos decisivos.
A memória só acaba com a morte, porém, enquanto o tempo vai nos levando pela mão, e às vezes pelos cabelos, pela vida, o futuro vai se reduzindo e nesta redução nos reserva decadências, várias e sucessivas perdas que no entanto o passado, pelo contrário, aumenta de espaço, vai se convertendo em nossa única riqueza inexpugnável. E no dizer do Subcomandante Marcos, “os que amam a vida possuem um cuidado muito grande com a memória”.
O território do esquecimento, tão próximo do sonho e do sono, não é um deserto desabitado, mas um mundo povoado ainda que furtivo que subsiste em nós carregado de elementos vivos, sem que muitas vezes sejamos capazes de percebê-los.
Em contra das leis físicas, nós seres humanos viajamos no tempo através da memória. E nessa condição de tempo vivo faz que todo o vivido permaneça bastante em nós, e seguramente o esquecimento é o sistema de capacidades que nos permite vislumbrar em cada momento só alguns aspectos do passado. Se todo o vivido se mantivesse dentro de nós com a mesma vigência, ficaríamos loucos, e possivelmente muitas formas de loucura se relacionam com a incapacidade de esquecer.
Por que esquece a memória? Não se pode esquecer o que não se recorda, para esquecer é preciso recordar. A memória funciona sempre associada ao afeto e recordamos aquilo que nos afetou. A afetividade positiva potencia a memória, enquanto que a negativa a impede.
“O tempo é a substância de que sou feito”, diz J. L. Borges. O tempo é esse grande escultor que nos alerta a escolher o que perdura e desfazer-nos o que merece em cinza e vento. Somos tempo, e em consequência efêmeros, porém nesta nossa natureza efêmera está a intuição de uma eternidade que não nos corresponde, e acaso o esquecimento nos ajuda a resignar-nos. Por isso que o ser humano inventou a literatura, uma máquina do tempo mais perfeita que a simples memória, que nos permite fixar a recordação e o esquecimento mediante sinais escritos e comunica-los aos demais, estabelecendo uma espécie de simulacro de eternidade, uma eternidade portátil ao alcance da experiência e da emoção de todos.
Pode a literatura retirar a salvo o que está esquecido? Sim. Tanto no escritor como no leitor. O processo de escrever e ler é o mesmo. A literatura é talento mais memória. A literatura no final se torna recriação da realidade.
Não há mais utensilio que a palavra para espantar o esquecimento, para criar a ilusão de que o tempo não desapareceu.
E para terminar, nada mais apropriado que as palavras do escritor espanhol Vila-Matas: “Todos queremos perpetuar nossa memória para que nossas vidas não se percam no vazio ou no silêncio. A tendência do ser humano é salvar sua vida do esquecimento”.

CONCEITO ID,EGO E SUPEREGO. "FRODO" EXPLICA!

                                               O Senhor Dos Anéis e a PSIQUE

    
        Como uma mega fã de séries,desenhos anime,filmes resolvi resumir tudo que aprendi até então sobre esse tema em um único exemplo,prático, fácil e divertido.Espero que todos entendam também!
        São as três estruturas do aparelho mental, segundo o psiquiatra austríaco Sigmund Freud. Cada uma delas cuidaria de algum aspecto da nossa personalidade e regeria nossa interação com outras pessoas. Ele apre- sentou essa teoria em 1923, no texto O Ego e o Id. Freud foi um revolucionário:ele acreditava que pacientes com dis- túrbios psicológicos eram capazes de lidar melhor com seus conflitos con- versando com o terapeuta. Ele propôs ainda a interpretação de sonhos e a livre associação como métodos para acessar camadas mais profundas da mente e buscar ali a cura.
FRODO EXPLICA
Personagens de O Senhor dos Anéis são boas representações das estruturas psíquicas
O Ego
 Comandada pelo “princípio da realidade”, essa parte é aquela que mostramos aos outros. Fortalecido pela razão, o ego está “preso” entre os desejos do id (tentando encontrar um jeito adequadode realizá-los) e as regras ditadas pelo superego. Do mesmo modo,Frodo se vê tentando conciliar as necessidades de Gollum e Sam em sua jornada.
O Id
A ânsia selvagem de Gollum pelo “precioso” anel é um bom símbolo para essa parte da nossa psique, responsável pelos nossos impulsos mais primitivos: as paixões, a libido, a agressividade... O id (“isso” em alemão) está conosco desde que nascemos e é norteado pelo “princípio do prazer”, mas seus desejos são frequentemente reprimidos.
O Superego
 Também chamado de “ideal do ego”, tem a função de conter os impulsos do id. Suas regras sociais e morais não nascem com a gente: nós a aprendemos na sociedade para que possamos conviver nela corretamente. Em O Senhor dos Anéis, esse é o papel de Samwise, a bússola moral de Frodo, que o impede de ser seduzido pelo diabólico Anel.  
                   
     

domingo, 20 de setembro de 2015

Produção das Infâncias

                                                Criança a Alma do Negócio

O consumismo é gerado pelos adultos  e transmitido às crianças diariamente,se for feito uma pesquisa e perguntar a um determinado grupo de crianças se elas querem brincar ou se preferem dinheiro nos dias atuais,muitas irão responder que preferem o dinheiro.
A criança contemporânea de hoje virou um "mini" adulto,hoje em dia não se vê as mesmas brincando como antigamente e muitos brinquedos da moda hoje em dia incentivam ainda mais o consumismo.
Ninguém nasce consumista. O consumismo é uma ideologia, um hábito mental forjado que se tornou uma das características culturais mais marcantes da sociedade atual. Não importa o gênero, a faixa etária, a nacionalidade, a crença ou o poder aquisitivo. Hoje, todos que são impactados pelas mídias de massa são estimulados a consumir de modo inconsequente.
As crianças, que vivenciam uma fase de peculiar desenvolvimento e, portanto, mais vulneráveis que os adultos, não ficam fora dessa lógica e infelizmente sofrem cada vez mais cedo com as graves consequências relacionadas aos excessos do consumismo: obesidade infantil, erotização precoce, consumo precoce de tabaco e álcool, estresse familiar, banalização da agressividade e violência, entre outras. Nesse sentido, o consumismo infantil é uma questão urgente, de extrema importância e interesse geral.
No Brasil, a publicidade na TV é a principal ferramenta do mercado para a persuasão do público infantil, que cada vez mais cedo é chamado a participar do universo adulto quando é diretamente exposto às complexidades das relações de consumo sem que esteja efetivamente preparado para isso.
As crianças são um alvo importante, não apenas porque escolhem o que seus pais compram e são tratadas como consumidores mirins, mas também porque impactadas desde muito jovens tendem a ser mais fiéis a marcas e ao próprio hábito consumista que lhes é praticamente imposto.
Concentrar todos os esforços no consumo é contribuir, dia após dia, para o desequilíbrio global. O consumismo infantil, portanto, é um problema que não está ligado apenas à educação escolar e doméstica. Embora a questão seja tratada quase sempre como algo relacionado à esfera familiar, crianças que aprendem a consumir de forma inconsequente e desenvolvem critérios e valores distorcidos são de fato um problema de ordem ética, econômica e social....