quarta-feira, 25 de novembro de 2015

                         Infância como fenômeno Social

Segundo o estudo de Jens Quortrup necessitamos entender a infância como uma estrutura social onde tudo sempre está em constante mudança,percebendo que existe com uma criança em cada tempo e contexto e que a mesma é única.
Para entendermos a evolução da infância devemos querer entendê-la para melhorá-la e não dominá-la de maneira áspera,insensível matando a fase principal do desenvolvimento humano.Para muitos a infância é vista como se fosse apenas uma fase da vida,algo passageiro e quase sem muita importância...esquecem que é nela que tudo se começa a se formar.
É preciso ter em mente que tudo que acontece em uma sociedade de nível “macro” afeta,reflete e muito nos seus indivíduos  do nível “micro.”Infelizmente as crianças são excluídas destas análises sociais como se não fizessem parte da sociedade.

Jens nos ensina que a criança é um ser social que modifica e também está em construção pela sociedade.Que a mesma sente os efeitos de tudo ao seu redor,tudo de bom ou ruim,que assim como o adulto a criança deve ser observada e entendida para além das dictomias tradicionais dos estudos sociais.
                              O brincar na Infância e na educação Infantil
  A brincadeira é uma atividade capaz de fazer com que a criança preste uma atenção  enorme, pois,nesta tão tenra idade,este é o modo natural de ela aprender,relacionar-se com os que a cercam,conhecer  o ambiente ao seu redor etc.
Não passaria pela cabeça de ninguém, por mais tolo que fosse ,dar uma aula magistral de trigonometria a uma criança,no entanto,todos nós,de uma maneira mais ou menos conscientes, sabemos que o aluno precisa brincar para desenvolver potencialidades.Pois bem é por meio das brincadeiras que a criança aprende muitas coisas de maneira ativa.
Também é certo que a criança deve aprender a brincar e, para isso,conta com a ajuda de educadores e até mesmo dos pais nesse processo.
A brincadeira é uma das melhores formas de estabelecermos relações afetivas (tão importantes nessa etapa da vida) além disso,as brincadeiras e risadas são fundamentais para que a criança cresça feliz.
Desde já, pode-se dizer que o brincar é uma maneira de ajudar a criança a se conhecer,se comunicar com aqueles que estão à sua volta e a se enriquecer como pessoa.
Lembro de uma brincadeira minha com minhas irmãs de esconde-esconde,aprendi a andar nessa brincadeira...diz minha senhora mãe, que eu era preguiçosa para andar e que foi essa  brincadeira que me estimulou.

Além de dar asas a imaginação o brincar é muito gostoso e nos ajuda a aprender de uma maneira prazerosa muitas coisas.

Psicanálise na sexualidade

O ser humano possui duas pulsões inatas, a sexual e a de morte. Essas duas pulsões opõem-se ao ideal da sociedade e, por isso, precisam ser controladas através da educação. A situação de não poder dar vazão a essa energia gera no indivíduo um estado de tensão interna que necessita ser resolvido.Na sexualidade  percebemos que é mais   uma função corpórea e abrangente, que tem como  prazer sua principal meta e secundariamente vindo a servir às finalidades de reprodução.
   Ao meu ver  a função sexual encontra-se em existência desde o próprio início da vida do indivíduo, embora no começo esteja ligada a outras funções vitais e não se torne independente delas senão depois; ela tem de passar por um longo e complicado processo de desenvolvimento antes de tornar-se aquilo com que estamos familiarizados como sendo a vida sexual normal do adulto. De início a função sexual é não centralizada e predominantemente auto-erótica. A sexualidade começa por manifestar-se na atividade de todo um grande número de pulsões componentes; estas estão na dependência de zonas erógenas do corpo; atuam independentemente umas das outras numa busca de prazer e encontram seu objetivo, na maior parte, no corpo do próprio indivíduo.
Fonte da imagem: de um vídeo do youtube sobre a sexualidade infantil,da Vanessa vídeos.

   

Brincar e Aprender no mundo da Alfabetização

     A criança se comunica de fato a partir do momento em que concilia o desenvolvimento da linguagem falada como o processo cognitivo.É quando ela sabe o significado das palavras que aprende.ouve e expressa,passando a formar conceitos como:eu,o outro e o meio;certo-errado;cedo-tarde,ontem-hoje-amanhã e outros.
    Na brincadeira a criança adquire estímulos e oportunidades que alimentam o seu impulso natural de curiosidade.Os recursos variados ajudam e  muito nesse processo da alfabetização.
    Não só na alfabetização mas em outros fatores que desenvolve habilidades como:resolver situações do dia-dia,proporcionando autoconfiança e independência.
    As atividades lúdicas ajudam a criança a organizar-se de forma prazerosa,proporcionando-lhes momentos de análise,lógica,conhecimento etc.
   O processo de aprender se dá muito pela curiosidade que impulsiona a criança a querer descobrir as respostas.
   A alfabetização  por meio de brincadeira leva a uma aprendizagem espontânea e a um maior interesse aumentando a autoconfiança.

Fonte da imagem: EMEF Oliva Irene  Bayerlein Silva de São Paulo