sábado, 31 de março de 2018
Linguagem e Educação
No mundo em que vivemos, a linguagem perpassa cada uma de nossas atividades, individuais e coletivas. Verbais , não verbais ou transverbais, as linguagens se cruzam, se completam e se modificam incessantemente, acompanhando o movimento de transformação do ser humano e suas formas de organização social.
A invenção e a popularização do cinema, no rádio e da tevê nos conduziram à era da informação, que, em virtude dos avanços da informática, tem como marca principal a aproximação entre vários povos e nações, propiciada pela rede internacional de computadores, a internet.
Nesse mundo em movimento e em transformação, os estudos de linguagem ou de linguagens tornam-se cada vez mais importantes. É por meio das linguagens que interagimos com outras pessoas, próximas ou distantes informando ou informando-nos, esclarecendo ou defendendo nossos pontos de vista, alterando a opinião de nossos interlocutores ou sendo modificados pela opinião deles. É pela linguagem que é expressa toda forma de opinião, de informação e de ideologia.
Também é por meio da linguagem ou das linguagens que o homem tem se expressado, no transcorrer da História registrando o resultado de suas ideias, emoções e inquietações em livros científicos ou filosóficos, nas artes plásticas, música, na literatura - enfim, nas obras que constituem o rico acervo científico-cultural que temos hoje a disposição.
Educação e Tecnologias da Comunicação e da Informação
Não sei se o ensino atual está sabendo lidar com essas novas tecnologias, todos se perguntam:como seria tirar melhor proveito disso? Em minha linha do tempo escolhi como mais importante a internet, pois com a consolidação das mídias sociais, os professores trabalham mais;principalmente além dos muros da escola. Hoje em dia é comum alunos tirarem dúvidas sobre algo com os professores nas redes sociais e em outras ferramentas tecnológica
Atualmente o jovem por meio das tecnologias de informação e
comunicação, tem acesso a uma infinidade de possibilidades, especialmente via
web, afinal, a tecnologia digital promoveu especialmente na última década;
mudanças significativas na sociedade e escola já não pode mais negar as
transformações ocasionadas nos processos de aprendizagem.
Chegando a essa conclusão, é necessário que políticas e
práticas educacionais sejam repensadas de forma a rever as estratégias de
aprendizagens, a proposta de avaliação e relação do aluno com o
professor,assim como deste com a escola. Essa nova organização escolar deve
estimular a participação colaborativa dos alunos, principalmente no ambiente
digital e com ferramentas colaborativas, com foco no desenvolvimento de
suas competências básicas, para uma participação de uma sociedade mais
conectada.
EJA e suas Funções
A Educação de
Jovens e Adultos (EJA) se constitui como uma modalidade da educação básica, no
Ensino Fundamental e Médio, mas com características próprias, conforme a Lei de
Diretrizes e Bases (Lei n. 9394/96). Essa modalidade possui uma função social reparadora,
tendo em vista que, sobremaneira, procura responder a todos os sujeitos que não
tiveram seu direito básico à educação atendido, na idade considerada adequada
(infância e adolescência). Assim, deveria ser compreendida como uma política
pública transitória, relacionada à reparação dos sujeitos em situação de
distorção de idade, ao mesmo tempo em que a educação básica seria garantida para
as crianças e para os jovens em idade correta, reordenando adequadamente o fluxo
escolar do país e corrigindo a exclusão de determinados segmentos sociais da
escola, inclusive minimizando o índice de analfabetismo que ainda é marcante no
Brasil. Esse analfabetismo, fruto de um passado marcado pela exclusão e de um
presente, pela desigualdade social, fere, ainda, gravemente os direitos básicos
à cidadania de parte significativa da população.
Dessa forma, a
EJA possui uma função reparadora em relação às desigualdades sociais, assim
como ao acesso concreto à cidadania e, por consequência, a possibilidades de
vida diversificadas de alcance de dignidade e reconhecimento social, por meio
de políticas públicas efetivas. Assim, a EJA busca os princípios básicos da
liberdade e da igualdade, através de modelos pedagógicos próprios que procuram
atender às demandas específicas desse público alvo.
A função
reparadora da EJA leva a outra função fundamental dessa modalidade: a equalizadora,
no sentido de permitir o acesso mais igualitário às oportunidades sociais
diversas, dentre as quais as relativas ao mundo do trabalho (ainda que não
apenas a ele), a partir da reentrada no sistema educacional, respeitando a
trajetória e a bagagem conceitual trazida e constituída por cada um de seus
alunos adultos. Enfoca-se, por consequência, a busca de uma sociedade menos
desigual, principalmente em termos de exercício de cidadania e de formas de
vida mais dignas a todos.
Por fim, essas
duas funções levam a uma última, considerada permanente: a função qualificadora
da EJA, que também se configura como um de seus princípios fundamentais. Essa
função entende a importância da constituição compartilhada e da divulgação
constante de conhecimentos por toda a vida e para todos os sujeitos,
alicerçando-se no potencial humano de crescer continuamente, descobrir e
(re)criar, inclusive a si mesmo.
Assim sendo
não podemos compreender a EJA como sendo um público que necessita apenas de
escolarização, o objetivo fundamental é incluir. Porque esse público alvo é
diferente e se faz necessário compreender os aspectos sociais, culturais relacionados
e inerentes dos mesmos. Assim sendo além de suas modalidades serem de reparação,
equalização e qualificação; ela também é de emancipação.
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