quarta-feira, 30 de outubro de 2019
Releitura 15
Tecnologias na educação
Dizer que a vida do professor não fica mais fácil com as tecnologias seria mentira, as ferramentas tecnológicas são inovadoras!Eu passei por uma escola onde ministrava aulas com computadores e particularmente me identifiquei com isso.Apesar de na educação infantil ser pouco usada, devido a idade das crianças em poder criar algo com ela, no fundamental trabalhos incríveis podem ser desenvolvidos.
No meu estágio a ferramenta tecnológica que utilizei foi data show, construí uma história com meus alunos do Maternal 2 e eles a ilustraram os desenhos que foram transmitidos no aparelho.Enquanto eu lia a história a figura correspondente aparecia.O mesmo também era utilizado para o dia do cinema, onde juntavam-se as turmas em dias de chuva e ali se passava o filme escolhido.
Hoje em dia existem diferentes ferramentas pedagógicas e a tecnologia é uma delas, o professor só precisa mediar isso na escola porque fora da escola os alunos tem um acesso mais liberal de tudo.
No fundamental trabalhei com os alunos sobre os perigos da rede, de se estar conectados a tudo e a todos.Acredito que é muito importante manter os alunos cientes de que toda essa tecnologia que se tem hoje deve ser utilizada para o bem e que nem todo mundo pensa dessa maneira.
Também existem professores que relutam em trabalhar com a tecnologia por não terem muito domínio da mesma e escolas que mantém guardados aparelhos para que os mesmos não se quebrem e porque isso gera um multa caso aconteça.Na maioria das vezes falta aparelhos na escola para que todos possam mexer, o sistema disponibiliza muito pouco e a rede de internet é precária, o sinal ás vezes nem chega na escola tornado difícil o trabalho dos mestres.
Abaixo uma fotinho da minha turma olhando no data show suas criações, apesar das fotos serem escuras consegui registrar um pouco deste momento.
https://gisaconhecimento.blogspot.com/2018/06/tecnologia-educacional.html
Releitura 14
Isso até eu faria
Jack Pollock, mestre do expressionismo abstrato, exercia o que se chamava de “pintura em ação”: movimentos espontâneos, velozes, abusando da técnica de gotejamento. Ele usava até esmaltes para respingar a tela. Há quem se pergunte por que raios Pollock é festejado por tanta gente e tem seu trabalho exposto nos maiores museus do mundo, já que, diante de seus quadros, a sensação é de “ah, isso até eu faria”.
Diante dos quadros do espanhol Miró, a sensação é idêntica. Miró pintava bonequinhos, manchas coloridas, tudo muito inocente e lúdico. “Qualquer criança faz isso”, escuta-se ainda hoje, entreouvidos, nos cantos das galerias.
Arte realizada aparentemente sem esforço. Se uma obra parece ter sido criada em 20 minutos, a avaliação não é tão generosa quanto a de outras que parecem ter levado décadas para serem concluídas. Que se caia de joelhos diante da Capela Sistina, compreensível: aquilo, sim, a gente não faria. Mas pintura abstrata? Bossa nova? Simples demais. Os presunçosos não perdoam.
Até hoje há quem não se conforme com o “O pato”, de João Gilberto. “O pato vinha cantando alegremente, quém, quém”. Como essa banalidade pode ser aplaudida? Uma natureza morta de Cézanne: maçãs sobre a mesa. Quanto tempo ele teria levado para pintá-las?
Alguém responderá: “O tempo que se leva pra tomar um cafezinho no intervalo do expediente”. É o que muitos suspeitam, mas não dizem, temendo passar por ignorantes.
She loves you, yeah, yeah, yeah. Nem o pai de Paul McCartney aprovou essa versão. Pediu ao filho que ao menos cantasse she loves you, yes, yes, yes, um “sim” britânico, classudo, mas Paul tinha menos de 20 anos, insistiu no yeah e pouco importa, a única certeza é que o verso é tão comum que um compositor de jingles faria melhor, não faria?
“Eles passarão, eu passarinho”. Uma garota de 14 anos uma vez declarou que os versos que ela publicava em seu blog eram mais elaborados do que os de Mario Quintana. Se até alguns intelectuais consideravam Quintana infantil, é natural que muita gente despreze alusões a passarinhos, esperanças e espantos, assim como desdenham das bandeirinhas de Volpi e das letras de Roberto Carlos. A simplicidade parece muito fácil de ser executada. “Isso até eu pintaria”. “Isso até eu cantaria”.
Mesmo? O mundo aguarda com ansiedade a entrada em cena desses inúmeros talentos secretos.
Porque criticar, isso sim, qualquer um faz.
Martha Medeiros
O texto acima de Martha Medeiros nos faz refletir que a Arte por mais simples que seja deve ser considerada e respeitada, para quem cria algo pequeno simples tem muito significado porque é isso que a arte desperta nas pessoa expressão de sentimentos que não podem ser desdenhados...
Na escola isso deve ser bem trabalhado nos alunos, que para muitos é um momento de lazer e relaxação, onde a busca pelo o bonito e o feio também imperam.Alunos e professores que tem esse tipo de pensamento estão matando sentimentos porque tudo que se é criado, deve ser valorizado.
fonte: https://www.revistaversar.com.br/isso-ate-eu-faria-quando-a-simplicidade-parece-muito-facil-de-ser-executada/
fonte: https://www.revistaversar.com.br/isso-ate-eu-faria-quando-a-simplicidade-parece-muito-facil-de-ser-executada/
Releitura 13
Avaliação na educação
No estágio fizemos avaliação dos alunos e na educação infantil essa avaliação é mais detalhada, escrita a partir de observações chega muitas vezes ser cansativa.É todo um ritual para criar a mesma, o professor tem que ser organizado para conseguir captar tudo diariamente e deve ter um caderno especial para anotar todas essas informações sobre o aluno.
Claro que a maioria dos discente principalmente os mais veteranos não o fazem, deixam para última hora escrever tudo que observam, comprometendo assim o parecer do aluno. Um grande erro pois um parecer bem escrito deve ter como base a linha do tempo de cada docente,na educação infantil isso precisa ser registrado e os campos de experiências devem estar bem nítido em cada parte do parecer.
Avaliar alguém nunca é fácil e avaliar uma criança que está descobrindo o mundo é ter a sensibilidade de olhar para o outro e com carinho.Saber que o mesmo está a recém desenvolvendo potencialidades e que cada aluno tem seu tempo.
Aprendi com o meu estágio que no planejamento das atividades campos de experiências devem ser pensados e que a construção do pensamento do aluno mediante a uma atividade proposta deve ser registrada diariamente.Aprendi também que um parecer nuca se constrói sozinho, até porque eu não trabalho sozinha na educação infantil; tenho minha auxiliar e então o que conversamos,observamos é escrito.Até mesmo o que a família e os funcionários da escola dizem, ajuda na hora de escrever sobre um determinado aluno.
Avaliar é algo sério não apenas números e estatísticas do sistema, é saber que estamos lidando com pessoas e que não existe perfeição.Ajudar professores a pensar assim, é convidá-los para serem maduro e deixarem a correria do dia a dia, a força do sistema de lado um pouco.
https://gisaconhecimento.blogspot.com/2018/06/avaliacao-na-educacao.html
Releitura 12
A linguagem na Educação Infantil
Não tem como falar de linguagem/escrita sem falar de música, que é o que mais usei nesse estágio da educação infantil e o que mais é utilizado pela maioria das professoras, para o desenvolvimento da fala.
Um professor de música amigo meu relatou uma aula dele relacionado a música, me disse:
"Gisa apresento-lhe o que eu chamo de MUSIQUÊS!Nos primeiros meses desse ano pensei em criar uma linguagem escrita que substituísse o Português (visto que ao escrever a pessoa tem que saber exatamente como é escrita a palavra em Português) e que colaborasse com a memória e com a divulgação dos símbolos que utilizamos na música escrita!Me empolguei tanto com o assunto que criei um "alfabeto completo" e além disso numerais.Agora eu e meus alunos temos em comum uma linguagem diferente: eles escrevem o nome deles e "os maiores segredos do mundo exterior" em MUSIQUÊS!E isso permite conhecer símbolos e até mesmo novas palavras em Português, além da diversão de aprender uma linguagem de comunicação escrita completamente nova e única!Muitos deles conseguiram decorar o alfabeto antes de mim!Tenho feito algumas experiências -inclusive com transcrição de pequenas pesquisas em Musiquês e a maioria dos trabalhos tem ficado sensacionais!"
O trabalho que meu amigo fez com os alunos dele foi incrível,tanto que me inspirou para trabalhar sempre com música nas minhas aulas.De uma maneira criativa se pode estimular a desenvoltura da linguagem.
Os alunos adoram música, muitas vezes cantam o que escutam de casa e nas minhas aulas não se escuta apenas o estilo: música infantil, é apresentado diversos estilos para as crianças, desde clássico até "hard core." É importante ser eclética nessas horas para a criança conhecer diferentes estilos e incentivar o gosto musical de cada um.
Com a música o processo da linguagem se facilita e a oralidade é desenvolvida de uma maneira mais lúdica.
https://gisaconhecimento.blogspot.com/2018/05/reflexao-sobre-algumas-das-minhas.html
Releitura 11
Arte na Educação
A arte é a linguagem,conhecimento e percepção de um mundo culturalmente vivido.É o sentir, o pensar,o dizer sobre as coisas.É a construção de discursos em muitas linguagens.Para mim na arte não existe certo e o errado porque tudo que se cria é algo único e original.
No estágio trabalhei muito arte com as crianças na educação infantil e não vejo outra maneira mais prazerosa de aprender além dela,nela nada se copia tudo se cria e o criar instiga, fascina, não individualiza intelectos.Como a arte abrange muitos campos eu me peguei envolvida em uma rede de situações que promoviam minha construção como professora e o desenvolvimento dos pequeninos, a cada trabalho de cores, formas, esculturas desabrochava em meus alunos e em mim o interesse e a estimulação de novas capacidades.
Me lembro na minha época de escola em que artes era minha disciplina favorita, onde conseguia me sentir igual a todos, diferente de disciplinas como Matemática/Português por exemplo onde tinha péssimas avaliações. Artes para mim era minha fuga,eu desenhava muito bem. Tinha criatividade além do alcance e me sentia confortável diante da turma. Hoje em dia posso até dizer com convicção,que essa geração tem muitos alunos habilidosos nas artes mais do que antigamente, acho que para fugirem desse caos que é o mundo atual,dessa pressão do dia dia. A geração de hoje necessita dessa paz que a arte nos dá, pois ela nos dá um sentido muitas vezes para vida.
O professores dessa geração mudaram muito,não estão tão mais criativos como antes, antigamente você dava aula de biologia/ciência desenhando uma células, protozoário, um caule, uma plante etc no quadro negro.Hoje em dia as mídias tecnológicas fazem isso,basta colocar uma lâmina e pronto tudo passa no slide.Professores não desenham mais, não pintam mais para eles isso é um dever apenas do aluno transmitem a ideia de que o único que tem que fazer isso é o mesmo.Um erro porque o professor sempre deve estar em construção.
Outras observações que faço é sobre as provas de antigamente, no final sempre tinha um desenho desejando "boa sorte",para o aluo dar uma relaxada,pintar e se sentir mais querido,mas as de hoje em dia nem isso!Triste ver que hoje em dia os professores preferem mais praticidade, do que exercitar suas as próprias habilidades.
Enfim deixo abaixo uma foto dos meus alunos criando e mostrando seu lado artístico,essa atividade era sobre os dinossauros (nosso projeto) e estávamos representando a chuva de meteoros.
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