quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

                                             Experiências felizes ou não felizes na escola

        Vou falar primeiro de experiências não felizes na escola,tipo: O menosprezo do respeito e dos valores básicos,a omissão de tomar uma posição por parte dos pais e ao alto índice de repetência nos anos.
      Bem o primeiro item se encaixa na parte de convivência,onde é visível que muitos dos alunos atualmente não demonstram ter nenhum interesse e respeitar o próximo.Inúmeras vezes me deparei em sala com agressões verbais de alunos indisciplinados mas isso é consequência de uma sociedade cada vez mais individualista,consumista e desumanizadora em que vivemos.Os valores se perderam totalmente.
     A questão da omissão por parte dos pais,de não fazer nada e deixar os filhos a fazerem o que bem entenderem,sozinhos sem nenhuma orientação e sem exigências.Várias vezes  na escola se vê alunos sendo chamado os pais pelo  mau comportamento dos filhos e os mesmos nada faziam ou nem compareciam para saber o que havia acontecido.
      Mas o mais triste de tudo é o aluno estar perdendo o interesse em aprender,muitos  estão passando de ano sem saber ler porque o sistema obriga.Ou porque já estão fora da idade,ou por outros critérios.Isso tudo que presenciei foi uma experiência muito ruim.
     Agora uma experiência muito positiva  foi o fato de poder conquistar a admiração de grande parte dos meus alunos,ensinar-lhes a pensar,questionar e não apenas deglutir.Mostrei a eles o processo que sigo para resolver positivamente os dilemas na minha vida.Contei para eles que estudo também,que faço trabalhos,que tenho conflitos e dificuldades.Passei aos mesmos que sou humana tanto quanto eles.Dividi com as turmas as quais dou aulas grandes conquistas,hobbies etc.Pude passar valores e coisas boas e isso não tem preço.

       

Considerações finais do trabalho-Retrato da Escola

Enquanto  terminava de editar um vídeo,para o trabalho da faculdade chamado:Retrato da Escola, tive o desejo de voltar ao passado e ir nas escolas  em que estudei para tentar reencontrar alguns dos meus antigos professores e agradecer-lhes  pelos ensinamentos.Também  fiquei motivada a visitar minha mãe, por ter me dado a primeira educação do mundo.Mas  assim que tiver um tempo  farei essas duas coisas.
       Na realidade  estou aqui mesmo para agradecer  a escola Ministro Rubem Carlos Ludwig, ao qual faço parte  e por me proporcionar a honra de poder lecionar.Quero agradecer com todo amor, carinho a maneira como me receberam e  também  pela maneira como  tratam  a educação.Sei que muitos de vocês gastaram ou gastam os melhores anos de sua vida lecionando e alguns até adoecem,nessa árdua tarefa.
       Sei que o  sistema social não os valoriza na proporção da sua grandeza,mas tenham certeza de que,sem vocês,a sociedade não tem horizonte,as noites não têm estrelas,a alma não tem saúde,a emoção não tem alegria.
       Por isso venho aqui humildemente agradecer,não só em meu nome mas também dos alunos que a compõem  seu amor,sabedoria,lágrimas,criatividade,perspicácia,dentro e fora da sala de aula.
O mundo pode não os aplaudir,mas o conhecimento mais lúcido da ciência tem de reconhecer que vocês,nós somos os profissionais mais importantes da sociedade.

      Para todos os professores do mundo e principalmente para os da escola onde leciono, meu muito obrigado!Vocês são mestres da vida e inesquecíveis na minha existência. 

Infâncias

No que diz respeito a infância a mesma não pode ser esquecida ou ser corrompida, é nela que se que  se inicia todo o processo de formação de um ser humano.
Assim como o ser humano evoluí podemos dizer que a infância também e muito com o passar dos tempos,essa  geração “yes” nos mostra isso.Alguns valores foram perdidos,alguns ainda se mantém mas são raros.Essa é uma geração das “doenças” e ado alto faturamento dos psicólogos.Nunca se houve tantos transtornos e muito déficits  em anos.
A mídia tem um impacto profundo na infância a televisão mostra mais de sessenta personagens por hora ,com as mais diferentes características de personalidade e junto com muitas propagandas das mais variadas.O conteúdo é baseado em policiais irreverentes,bandidos destemidos,pessoas divertidas.Cada uma dessas imagens são registradas na memória de uma criança e o pior as mesmas competem com a imagem de professores e pais.
Percebe-se visivelmente que professores perdem a capacidade de influenciar o mundo psíquico dos jovens.As palavras não causam efeito,os gestos não tem impactos e consequentemente ,não sofrem um arquivamento privilegiado capaz de produzir emoções e pensamentos que estimulem o desenvolvimento da inteligência.
A televisão é um estímulo muito forte hoje em dia, a infância é a mais atingida pois gera SPA (síndrome do pensamento acelerado).Nunca deveria ter se mexido na caixa preta da inteligência,que é a construção de pensamentos mas infelizmente foi mexido.A velocidade  dos pensamentos não poderia ser aumentada cronicamente.Caso o contrário,ocorreria uma diminuição  da concentração e um aumento de ansiedade.E é o que está acontecendo.
Zygmunt bauman respondeu  com as palavras certas quando questionado sobre  o papel dos profissionais da educação de hoje, diante dos novos desafios postos pela passagem da modernidade sólida àquela líquida e suas exigências pedagógicas proeminentes.
O mesmo respondeu com palavras  de  Marco Polo pelo célebre Ítalo  Calvino:
O inferno dos vivos não é algo que será; se existe, é aquele que já está aqui, o inferno no qual vivemos todos os dias, que formamos estando juntos. Existem duas maneiras de não sofrer o inferno. A primeira é fácil para a maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte dele até o ponto de deixar de percebê-lo. A segunda é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: tentar saber reconhecer quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e preservá-lo, e abrir espaço. (1990, p.150)
O inferno, o caos é gerado por nós que participamos desse mundo e se a mídia hoje em dia tem um forte impacto é porque não a sabemos utilizá-la de maneira consciente.Essa ansiedade nos dias de hoje nas crianças gera uma compulsão por novos estímulos,numa tentativa de aliviá-la.Embora menos intenso,mas o princípio é o mesmo que ocorre na dependência psicológica das drogas.Os usuários sempre usam novas doses para tentar  aliviar a ansiedade  gerada pela dependência.Quanto mais usam mais dependentes ficam.
Isso tudo acaba se refletindo nas salas de aula e até mesmo nos lares onde crianças as são educadas .Na escola procuram uma dependência por novos estímulos.Se agitam na cadeira,têm conversas paralelas,não se concentram,mexem com os colegas etc.Estes comportamentos são tentativas de aliviar a ansiedade gerada pela síndrome do pensamento acelerado.
Mas com base nisso tudo o caos e hoje em dia não está nas crianças nós construímos essa geração.
De  acordo com Jeans Qvortrup a infância é vista como algo social, Em termos políticos, econômicos e sociais, as crianças estão sob uma condição de alta invisibilidade. Não diria que são completamente invisíveis, porque existem reconhecimentos de seus direitos, encontrados no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) ou na Unicef.
Para Qvortrup há dois pilares que definem a infância na sociedade,uma é a escolarização que a coloca em evidência pois lugar de criança é na escola e  a outra institualização da infância que da ideia de infância enquanto um menor.Que não tem voz,não responde por si mesmo.Precisa de um adulto para orientar,dizer o que é bom e o que é ruim.Mas será que adultos sabem mesmo o que é bom ou ruim?
Ás pessoas não sabem nem para elas mesmas,países em guerra permitem que crianças usem armas e em outros  as mesmas são vendidas como objeto para satisfazer desejos de uma cultura horrível e etc.
A infância não é só uma fase de transição,é uma categoria social permanente porque ela se modifica sempre com o passar do tempo.Cada infância é distinta não tem como igualar a infância de uma criança que cresceu na cidade grande,com outra que cresceu no interior.
Por isso deve-se ter muito cuidado ao tratar deste assunto porque crianças tem direitos e deveres e isso tem que ser passado a elas.As mesmas precisam saber que compõem uma sociedade e que a herdarão futuramente.Criança não tem só que curtir essa fase,brincar e estudar,criança também tem deveres,responsabilidades e que pais não as deixam ter por super proteção e controle.
Um exemplo de controle é o uso do celular,que pais dão as crianças para automaticamente os controlarem de uma maneira fofa.Isso demonstra lá no inconsciente o quão são inseguros são,que não confiam nas escolhas e atitudes dos filhos.Como diz o ditado:”Quem sabe o que planta não tem medo da colheita.”
E tem muita gente por aí que não está plantando direito e com sabedoria e está com medo do que possa vir a colher.E nessa desorientação toda surgem gerações frustradas,que cometem as barbáries no mundo que vivemos hoje.Adultos  que dizem que sabem o que é melhor para seus filhos mas não sabem.Criam suas próprias tempestades e depois lamentam pela mesma.
A criança está em construção e não tem preconceitos,não nasce com eles. Até os três aninhos ela julga que todo mundo tem um bom coração,não faz julgamentos e isso acaba por volta dos quatro anos em diante. A partir daí a mesma começa a se moldar conforme os adultos a sua volta,com o que vê e o que lhe é ensinado.
Hoje em dia tudo tomou proporção maior na infância a sexualidade está cada vez mais aflorada,não se educa mais para o pudor e sim se distorce tudo.A infância fica exposta a isso,desde pequenos as crianças são estimuladas através das mídias,publicidades e a cultuar padrões inadequados a fase.
Isso tem se intensificado muito e refletido nas escolas, professores estão adoecendo coletivamente por não saberem contornar a situação.Professores que são cozinheiros do conhecimento,mas que preparam o conhecimento para uma plateia sem apetite.Qualquer mãe  fica um pouco  paranóica   quando seus filhos  não se alimentam.Como exigir saúde  dos professores se seus alunos têm anorexia intelectual?É por causa da saúde deles e de seus alunos que a educação tem ser reconstruída.
A infância precisa ser revista,desaprender para reaprender isso é o que devemos fazer.Não aprendemos com os erros?Pois então se erramos precisamos consertar as coisas e não é uma tarefa fácil.Caso não o façamos a infância se perderá, a educação se extinguirá e a humanidade vai piorar.
Nada muda ao nosso redor,se não mudarmos e não adquirirmos consciência do que está acontecendo o futuro será um lugar horrível.
Se os pequenos  não aprenderem a gerenciar seus pensamentos,controlar suas emoções,serão um barco sem leme,marionetes de seus problemas
.A tarefa mais importante da educação é transformar o ser humano em líder de sim mesmo.
Pais e professores devem ajudar as crianças a sonhar.Se elas deixarem de acreditar na vida,não haverá futuro.Deve-se ensinar a amar a espécie humana,entender que somos uma espécie fascinante e que nos bastidores da nossa inteligência somos mais iguais do que imaginamos.Elogiar a vida deveria se tema de casa para muitos pais e professores.
Aproveitemos a infância para fazer isso,a interação social dela com o mundo pois a mesma no brincar já está interagindo com o mesmo e aprendendo.Nessa troca muita coisa se 

domingo, 6 de dezembro de 2015

Manifesto da Educação

                 
  O Manifesto é portador de um “marco zero”. Atesta simultaneamente o que do passado deve ser deixado para trás e o que de futuro se anuncia nos seus conteúdos. O “novo” só é efetivamente novo se os princípios forem aceitos e suas reivindicações atendidas. Por isso, manifestos têm signatários que são exibidos como “garantia” de sua força e seus autores procuram a imprensa para que aconteçam, antes de tudo, como notícia: eis que o novo vem para enfrentar o envelhecido.
  Este é um desenho feito por mim sobre o Manifesto da Educação,ilustrei da melhor maneira possível.
   "É um ovo com alguém tentando sair.O ovo é a educação do manifesto antigo,a pessoa saindo representa o manifesto novo tentando se libertar.Ao lado direito,está sendo apresentado a criança o nascimento de um novo manifesto,um novo homem."


Fonte:Eu mesma Gisa



quarta-feira, 25 de novembro de 2015

                         Infância como fenômeno Social

Segundo o estudo de Jens Quortrup necessitamos entender a infância como uma estrutura social onde tudo sempre está em constante mudança,percebendo que existe com uma criança em cada tempo e contexto e que a mesma é única.
Para entendermos a evolução da infância devemos querer entendê-la para melhorá-la e não dominá-la de maneira áspera,insensível matando a fase principal do desenvolvimento humano.Para muitos a infância é vista como se fosse apenas uma fase da vida,algo passageiro e quase sem muita importância...esquecem que é nela que tudo se começa a se formar.
É preciso ter em mente que tudo que acontece em uma sociedade de nível “macro” afeta,reflete e muito nos seus indivíduos  do nível “micro.”Infelizmente as crianças são excluídas destas análises sociais como se não fizessem parte da sociedade.

Jens nos ensina que a criança é um ser social que modifica e também está em construção pela sociedade.Que a mesma sente os efeitos de tudo ao seu redor,tudo de bom ou ruim,que assim como o adulto a criança deve ser observada e entendida para além das dictomias tradicionais dos estudos sociais.
                              O brincar na Infância e na educação Infantil
  A brincadeira é uma atividade capaz de fazer com que a criança preste uma atenção  enorme, pois,nesta tão tenra idade,este é o modo natural de ela aprender,relacionar-se com os que a cercam,conhecer  o ambiente ao seu redor etc.
Não passaria pela cabeça de ninguém, por mais tolo que fosse ,dar uma aula magistral de trigonometria a uma criança,no entanto,todos nós,de uma maneira mais ou menos conscientes, sabemos que o aluno precisa brincar para desenvolver potencialidades.Pois bem é por meio das brincadeiras que a criança aprende muitas coisas de maneira ativa.
Também é certo que a criança deve aprender a brincar e, para isso,conta com a ajuda de educadores e até mesmo dos pais nesse processo.
A brincadeira é uma das melhores formas de estabelecermos relações afetivas (tão importantes nessa etapa da vida) além disso,as brincadeiras e risadas são fundamentais para que a criança cresça feliz.
Desde já, pode-se dizer que o brincar é uma maneira de ajudar a criança a se conhecer,se comunicar com aqueles que estão à sua volta e a se enriquecer como pessoa.
Lembro de uma brincadeira minha com minhas irmãs de esconde-esconde,aprendi a andar nessa brincadeira...diz minha senhora mãe, que eu era preguiçosa para andar e que foi essa  brincadeira que me estimulou.

Além de dar asas a imaginação o brincar é muito gostoso e nos ajuda a aprender de uma maneira prazerosa muitas coisas.

Psicanálise na sexualidade

O ser humano possui duas pulsões inatas, a sexual e a de morte. Essas duas pulsões opõem-se ao ideal da sociedade e, por isso, precisam ser controladas através da educação. A situação de não poder dar vazão a essa energia gera no indivíduo um estado de tensão interna que necessita ser resolvido.Na sexualidade  percebemos que é mais   uma função corpórea e abrangente, que tem como  prazer sua principal meta e secundariamente vindo a servir às finalidades de reprodução.
   Ao meu ver  a função sexual encontra-se em existência desde o próprio início da vida do indivíduo, embora no começo esteja ligada a outras funções vitais e não se torne independente delas senão depois; ela tem de passar por um longo e complicado processo de desenvolvimento antes de tornar-se aquilo com que estamos familiarizados como sendo a vida sexual normal do adulto. De início a função sexual é não centralizada e predominantemente auto-erótica. A sexualidade começa por manifestar-se na atividade de todo um grande número de pulsões componentes; estas estão na dependência de zonas erógenas do corpo; atuam independentemente umas das outras numa busca de prazer e encontram seu objetivo, na maior parte, no corpo do próprio indivíduo.
Fonte da imagem: de um vídeo do youtube sobre a sexualidade infantil,da Vanessa vídeos.

   

Brincar e Aprender no mundo da Alfabetização

     A criança se comunica de fato a partir do momento em que concilia o desenvolvimento da linguagem falada como o processo cognitivo.É quando ela sabe o significado das palavras que aprende.ouve e expressa,passando a formar conceitos como:eu,o outro e o meio;certo-errado;cedo-tarde,ontem-hoje-amanhã e outros.
    Na brincadeira a criança adquire estímulos e oportunidades que alimentam o seu impulso natural de curiosidade.Os recursos variados ajudam e  muito nesse processo da alfabetização.
    Não só na alfabetização mas em outros fatores que desenvolve habilidades como:resolver situações do dia-dia,proporcionando autoconfiança e independência.
    As atividades lúdicas ajudam a criança a organizar-se de forma prazerosa,proporcionando-lhes momentos de análise,lógica,conhecimento etc.
   O processo de aprender se dá muito pela curiosidade que impulsiona a criança a querer descobrir as respostas.
   A alfabetização  por meio de brincadeira leva a uma aprendizagem espontânea e a um maior interesse aumentando a autoconfiança.

Fonte da imagem: EMEF Oliva Irene  Bayerlein Silva de São Paulo

sábado, 17 de outubro de 2015

Freud o "cara" das Humanas e não das Exatas!

                  O legado que Freud nos deixou é o ensinamento de que o ser humano passou a olhar mais profundamente para seu interior o que  instigou a muitos a se conhecerem.Na educação Freud fez com que olhássemos com sensibilidade não só uns para os outro como para o ato de educar,ele era uma pessoa de um alto olhar sensível...Não é necessário conhecer a teoria freudiana para compreender  isso, basta saber a arte de mover um coração e ter humanidade..
Freud escrevia muito bem e ilustrou seus livros sobre psicanálise com referências ao trabalho de grandes artistas, entre eles William Shakespeare, Fiódor Dostoiévski e Leonardo da Vinci. O mesmo adorava a cultura  popular produzida a partir de meados do século 20.Ele deixou um legado com suas obras querendo ensinar a todos, que nosso interior deve ser trabalhado porque senão for isso gera  no indivíduo um estado de tensão interna que se não for resolvido vira conflito.Achei um artigo muito interessante abaixo que nos mostra o quão Freud inspirou o mundo cinematográfico.
     Críticos de cinema raramente citam o filósofo Michel Foucault ou a escritora existencialista Simone de Beauvoir. Mas todo mundo sabe - ou pelo menos pensa que sabe - o que você está querendo dizer quando menciona Freud. O inconsciente. Repressão sexual. Sonhos. Problemas com mãe e pai.
"Você não precisa ler Freud para viver em um mundo onde Freud é importante - ou para pensar de forma freudiana", diz Stefan Marianski, do Freud Museum, em Londres.
Basta consumir cultura popular produzida a partir de meados do século 20.
Sigmund Freud 1856-1939
Neurologista austríaco e fundador da psicanálise, tido como um dos mais influentes - e polêmicos - pensadores do Século 20.
Nascido em Freiberg, Morávia (hoje Pribor, na República Tcheca)
Sua família se mudou para Leipzig e depois para Viena, onde Freud estudou medicina
Desenvolveu uma teoria segundo a qual o ser humano possui duas pulsões inatas, a sexual e a de morte. Essas duas pulsões opõem-se ao ideal da sociedade e, por isso, precisam ser controladas através da educação. A situação de não poder dar vazão a essa energia gera no indivíduo um estado de tensão interna que necessita ser resolvido.
Sua obra mais importante, A Interpretação dos Sonhos, foi publicado em 1900. Nele, sonhos são explicados em termos de desejos e experiências inconscientes
Em 1923, ele publicou O Ego e o Id, propondo um novo modelo estrutural para a mente humana, dividido entre o "id", o "ego" e o "superego"
Em 1938, logo após a anexação da Áustria pelos nazistas, Freud partiu de Viena para Londres, onde morreu no ano seguinte.
Fonte: BBC History
Freud escrevia muito bem e ilustrou seus livros sobre psicanálise com referências ao trabalho de grandes artistas, entre eles William Shakespeare, Fiódor Dostoiévski e Leonardo da Vinci.
No entanto, para o psicólogo Oliver James, autor do livro Love Bombing, "a razão pela qual Freud se tornou uma figura tão importante na nossa cultura é que ele foi trazido para a cultura popular pelo cinema".
Começando em 1945, com o suspense inspirado na psicanálise Quando Fala o Coração, de Alfred Hitchcock, a história do cinema está repleta de referências a Freud.
Talvez o diretor que mais tenha contribuído para a disseminação de frases e conceitos freudianos seja o norte-americano Woody Allen.
No início do filme Annie Hall (Noivo Neurótico, Noiva Nervosa), por exemplo, ele diz: "Nunca tive uma fase de latência". (O termo "fase de latência" é usado por Freud para descrever um intervalo no desenvolvimento da sexualidade infantil, geralmente identificada entre os seis e dez anos de idade.)
O pensamento freudiano também pode ser identificado no relacionamento entre pai e filho emGuerra nas Estrelas: O Império Contra-ataca e emDe Volta para o Futuro.

Termos Freudianos
O inconsciente: Freud dizia que muito do que pensamos está "escondido" da nossa mente consciente e guardado no inconsciente. Desejos proibidos, pensamentos inaceitáveis podem escapar de forma distorcida por meio de sonhos e "atos falhos" ou "lapsos freudianos".
Complexo de Édipo: Termo freudiano para o intrincado conjunto de emoções que ocorrem entre filhos e seus pais. O nome foi tirado da tragédia grega escrita por Sófocles, na qual o personagem central, sem saber, mata o pai e se casa com a mãe.
Id, ego e super-ego: Segundo a teoria de Freud, a mente humana está dividida entre id (impulsos e apetites instintivos), o superego (que cumpre um papel crítico e moralizador) e o ego (que busca alcançar um equilíbrio entre os dois).
Fonte: The Freud Museum
O filme "é basicamente o complexo de Édipo", diz Marianski. "Na verdade, a lógica de De Volta para o Futuro é a mesma de Psicose".
Depois, você tem os romances de de Virginia Woolf e James Joyce, que usam uma técnica literária baseada no conceito freudiano de fluxo de consciência. Salvador Dali e os surrealistas. Os Sopranos e Frasier.
Também o filme Um Método Perigoso, de 2011, estrelado por Viggo Mortensen, no papel de Freud. Ou qualquer outro filme envolvendo lembranças reprimidas, sonhos ou uma personagem com impulsos incestuosos.
Vale dizer que muitas dessas ideias não são uma representação fiel, no sentido acadêmico, do pensamento de Freud. A distância entre o Freud de boteco e aquilo que Freud realmente disse tende a ser grande.
Muito do que Freud pensava - especialmente no que diz respeito à sexualidade infantil - era considerado, no tempo em que ele era vivo, radical e perigoso. Os aspectos mais difíceis de seu trabalho raramente eram discutidos pela mídia.
"Acho que a maioria de nós tem apenas uma vaga - e talvez defensivamente vaga - noção do que Freud está realmente dizendo", diz o acadêmico Nicholas Ray, que ensina Freud na Leeds University.
"Até porque, na cultura popular o trabalho dele com frequência é diluído, para que se torne mais palatável, para reduzir sua complexidade - e sua dificuldade - e para transformá-lo em uma fantasia aconchegante e tranquilizadora".
Ou seja, no final do filme, a lembrança reprimida é recuperada, a heroína adquire o auto-conhecimento e a audiência ganha um final satisfatório.
Freud pode ser incompreendido e suas ideias representadas de forma errônea, mas não há como negar que sua obra continua sendo objeto de fascínio.
Isso é ainda mais impressionante quando se leva em conta que muito do que ele escreveu foi suplantado por pesquisas posteriores.
E que, em certos círculos acadêmicos, suas teorias foram ferozmente atacadas - especialmente por feministas, que consideram conceitos como a "inveja do pênis" misóginos, e acusam Freud de ignorar evidências de que alguns de seus pacientes haviam sofrido abuso na infância.
Freud ainda tem seus adeptos - entre eles, o psicólogo e escritor britânico Oliver James, que diz que suas teorias sobre sonhos, o inconsciente e a influência dos primeiros anos de vida na formação de um indivíduo ainda são válidas.
Marianski, do Freud Museum, admite, no entanto, que Freud "é lido hoje principalmente em departamentos de humanidades".

sábado, 10 de outubro de 2015

Educar na Era do Modernismo

                              Educar uma Infância pós-moderna

Na sociedade pós-moderna já percebemos que há uma preponderância e um exibicionismo que compromete o ensino, pois o que se acontece é muito o bombardeio de informações.
Exibir é diferente do mostrar e assim como a mídia exibe muita coisa,no ensino também  há professores que só exibem os conteúdos.Não mostram o conhecimento,não explicam, atiram,descarregam informações dificultando a aprendizagem do discente.
O ensino deveria proporcionar ao sujeito o direito de  refletir sobre essa modernidade,ajudando-o a ter consciência dessa evolução.Para que ele entenda que isso está refletindo na aprendizagem e  comprometendo a mesma.Deve-se fazê-los perceber que é preciso se transformar para integrar-se nesse novo contexto, buscando assim melhorias.
Acredito que nós professores devemos buscar um olhar mais cauteloso e crítico para essas mudanças,para o surgimento de novas modalidades de ensino/aprendizagem para assim solucionar os problemas decorrentes dessa geração.Resgatar o sujeito do  papel de “Não quer nada,com nada” e 
trabalhar  para que ele adquira um olhar mais critico e preocupado sobre a sociedade atual e o quanto isso esta afetando não só a aprendizagem como o mundo em que vivemos.


quarta-feira, 7 de outubro de 2015

MAQUINARIA ESCOLAR!

                                                 MÚSICA PARA RELEXÃO
                                                             



A aula foi iniciada com o clipe da banda  Pink Floyde,“Another Brick in the Wall” é o título de um conjunto de três canções baseadas no mesmo tema, parte da rock ópera do Pink Floyd, “The Wall”, de 1979, subtituladas “Parte I” (Memórias), “Parte II” (Educação) e “Parte III” (Drogas), respectivamente, as quais todas foram escritas pelo baixista e principal compositor do Pink Floyd, Roger Waters. As canções se tornaram algumas das mais famosas da banda.
Parte II” é um protesto contra a educação escolar rígida em geral e internatos em particular.Cada uma das três partes tem uma similar, senão a mesma melodia e estrutura lírica (a letra não é a mesma, com exceção do refrão “all in all”) e cada uma é mais barulhenta e enfurecida do que a anterior, crescendo da tristeza da “Parte I” para a protestante “Parte II” para a furiosa “Parte III”. Esta melodia é repetida em quase todas as músicas do álbum, apesar da forma diferente.
  Nós é quem montamos o sistema na educação, pois fazemos parte de uma sociedade.Se hoje tudo está como está na educação,foi porque contribuímos de alguma maneira para chegarmos a este ponto.
Fazendo uma retrospectiva de tudo percebemos mudanças e muitos retrocessos,a escola de antigamente foi modificada e nos perdemos no meio desse caminho.Não da para se dizer que as intenções não eram boas por parte do construtivo,acredito que eram boas sim mas foram mal planejadas.O sistema não foi bem pensado e agora tudo na educação fica incerto,uns tem esperança outros acreditam em milagres e eu também acredito em dias melhores..





O Tipos de Conhecimentos

                                                    Os tipos de conhecimentos

Conhecimento físico é o conhecimento das propriedades dos objetos e é derivado das ações sobre os objetos.O conhecimento lógico é o conhecimento construído com base nas ações sobre os objetos.
O conhecimento social é o conhecimento sobre as coisas criadas pelas culturas e acontece através  da interação com as outras pessoas e o meio ambiente.
O conhecimento motor está ligado ao esquema corporal,cada tipo de conhecimento depende das ações físicas e mentais.
Para Piaget a atividade intelectual não pode ser separada do funcionamento "total"  sendo ele,considerou o funcionamento intelectual como uma forma especial de atividade biológica.Ambas as atividades,intelectual e biológica,são partes do processo global através do qual o organismo adapta-se ao meio e organiza as experiências.
Na realidade um conhecimento não pode existir sem o outro pois todos tem sua importância.


                                         
                                       

domingo, 27 de setembro de 2015

Alfabetização o coração da Educação

                                                       Alfabetizar para se fazer pensar!

 Não se pode falar  sobre alfabetização sem antes dizer que a leitura faz parte desse processo.Crianças que constantemente vêem seus pais lendo jornais,livros,panfletos etc são sim mais propicias a uma fácil alfabetização por terem em casa um ambiente com estímulos.
Alfabetizar vai além de memorizar  regras  silábicas e decodificação.Para um professor compreender a alfabetização ele precisa compreender o conhecimento sobre a linguagem pois os alunos fazem parte desse processo comunicativo.
    O professor deve ser um mediador fundamental nesse processo até porque hoje em dia há na nossa sociedade diferentes formas de dialetos e que estão presentes muitas vezes em sala de aula.
   Portanto, um professor tradicional não terá o mesmo manejo com a língua que um professor com preparo linguístico que poderá, através de sua preparação, produzir um ensino mais adequado, incentivando a oralidade e criando o respeito pelos diferentes dialetos existente em uma língua.
   O contato com a leitura é muito importante nesse aspecto mas para uma pessoa se tornar um bom leitor isso precisa ser incentivado desde a infância.O professor deve sempre passar ao seus alunos que para se escrever bem,precisa-se adquirir o hábito a leitura.

  Sem a alfabetização correta a tendência de ter alunos repetentes são maiores,pois ela e a leitura são o coração do ensino.
   O professor que não compreende isso irá deixará nos seus alunos sequelas, que aparecerão mais tarde como dificuldades na aprendizagem.
   

Memórias e Esquecimentos

Memória e literatura são a mesma coisa e o esquecimento é o rincão mais inacessível de nossa biblioteca, o livro que acreditávamos ter perdido e que um dia aparece coberto de pó, mas com seu poder de fascinação intato. Não há maior horror que o esquecimento porque nesse exercício perdemos tudo o que o tempo nos permite salvar.
Sem memória não há identidade. Nós vivemos na memória. Habitamos nela. Aquilo que a memória ama permanece eterno. Possuir o tempo da memória é a nossa mais bela capacidade, é esse fio de Ariadne que nos salva do labirinto da dor, da incerteza e nos devolve para a alegria de viver. E como diz C. Pavese: “A riqueza da vida está feita de recordações esquecidas”. Este é o nosso verdadeiro ter. Saramago, falando de seu avô, diz: “Meu avô antes de morrer quis despedir-se das árvores, de sua horta e dos lugares que amava onde vivia”.
A memória é a nostalgia feliz. Pela nostalgia, pela saudade reconhecemos coisas preciosas. Por isto é preciso festejar a memória, falar com as lembranças, com a vida das lembranças.
A memória serve para ocultar o tempo passado, esquecer a ferida demasiado viva, estorvando-a com recordações que distorcem a ordem inicial dos acontecimentos. Por isto, muitas vezes é mais traumática a lembrança do que o fato em si.
Há um conto do Antigo Egito no qual dizem que cada ano havia um concurso de inventos e num ano se apresenta um homem com um invento prodigioso, antes de permitir-lhe apresentá-lo ao jurado do concurso o rei pede para vê-lo e ao vê-lo o proíbe. Diz para o homem do concurso: “Teu invento vai ganhar e se ganha acabará com a memória e com a capacidade de recordar”. O invento era um papiro, o primeiro livro.
Talvez esta história nos diga que o efêmero é a memória e o duradouro é o esquecimento.
Recordar é voltar ao coração as lembranças. Do latim: recordare. E falar é voltar a sentir, despertar o que dorme.
E o esquecimento? A perda da lembrança, o extravio das imagens que, do passado temos acumulado. A lembrança é sempre de uma lembrança. Se há algo que o ser humano não suporta são as lacunas da lembrança, do poço sem fundo que supõe a perda do passado. Por outro lado, esquecer é uma função tão importante como recordar.
Portanto, memória e esquecimento têm a mesma origem. E como disse Mario Benedetti: “O passado é sempre uma morada. Não podemos evitar que uma parte de nossa vida permaneça ali, colecionando gozos ou rancores, transmutando os mumificados fatos em delírios, visões ou pesadelos. Essa parte nossa que ali permanece, nos chama tanto, nos faz sinais, nos refresca velhas primícias, e tudo isto porque é a primeira em saber que não nos convém abandoná-la, fazer de conta que nunca existiu. O esquecimento é, antes que nada, aquilo que queremos esquecer”.
Sabemos também que não é possível levar consigo um completo inventário do passado. Não há mala ou diário íntimo com capacidade suficiente. Muitas carências, pesadelos e inibições do adulto costumam ter raízes na infância. Se cortarmos as pontes com a infância é possível que nos condenamos a uma inacabável imaturidade. Em relação à infância, o mais importante é descobri-la, compreendê-la, decifrá-la, detectar onde começou uma esperança, onde foi semeado um desalento.
A memória ou o subconsciente vão acumulando uma antologia de essências atesouradas, das imagens que entre outras coisas são signos de identidade, das palavras que foram revelações, dos gozos e sofrimentos decisivos.
A memória só acaba com a morte, porém, enquanto o tempo vai nos levando pela mão, e às vezes pelos cabelos, pela vida, o futuro vai se reduzindo e nesta redução nos reserva decadências, várias e sucessivas perdas que no entanto o passado, pelo contrário, aumenta de espaço, vai se convertendo em nossa única riqueza inexpugnável. E no dizer do Subcomandante Marcos, “os que amam a vida possuem um cuidado muito grande com a memória”.
O território do esquecimento, tão próximo do sonho e do sono, não é um deserto desabitado, mas um mundo povoado ainda que furtivo que subsiste em nós carregado de elementos vivos, sem que muitas vezes sejamos capazes de percebê-los.
Em contra das leis físicas, nós seres humanos viajamos no tempo através da memória. E nessa condição de tempo vivo faz que todo o vivido permaneça bastante em nós, e seguramente o esquecimento é o sistema de capacidades que nos permite vislumbrar em cada momento só alguns aspectos do passado. Se todo o vivido se mantivesse dentro de nós com a mesma vigência, ficaríamos loucos, e possivelmente muitas formas de loucura se relacionam com a incapacidade de esquecer.
Por que esquece a memória? Não se pode esquecer o que não se recorda, para esquecer é preciso recordar. A memória funciona sempre associada ao afeto e recordamos aquilo que nos afetou. A afetividade positiva potencia a memória, enquanto que a negativa a impede.
“O tempo é a substância de que sou feito”, diz J. L. Borges. O tempo é esse grande escultor que nos alerta a escolher o que perdura e desfazer-nos o que merece em cinza e vento. Somos tempo, e em consequência efêmeros, porém nesta nossa natureza efêmera está a intuição de uma eternidade que não nos corresponde, e acaso o esquecimento nos ajuda a resignar-nos. Por isso que o ser humano inventou a literatura, uma máquina do tempo mais perfeita que a simples memória, que nos permite fixar a recordação e o esquecimento mediante sinais escritos e comunica-los aos demais, estabelecendo uma espécie de simulacro de eternidade, uma eternidade portátil ao alcance da experiência e da emoção de todos.
Pode a literatura retirar a salvo o que está esquecido? Sim. Tanto no escritor como no leitor. O processo de escrever e ler é o mesmo. A literatura é talento mais memória. A literatura no final se torna recriação da realidade.
Não há mais utensilio que a palavra para espantar o esquecimento, para criar a ilusão de que o tempo não desapareceu.
E para terminar, nada mais apropriado que as palavras do escritor espanhol Vila-Matas: “Todos queremos perpetuar nossa memória para que nossas vidas não se percam no vazio ou no silêncio. A tendência do ser humano é salvar sua vida do esquecimento”.

CONCEITO ID,EGO E SUPEREGO. "FRODO" EXPLICA!

                                               O Senhor Dos Anéis e a PSIQUE

    
        Como uma mega fã de séries,desenhos anime,filmes resolvi resumir tudo que aprendi até então sobre esse tema em um único exemplo,prático, fácil e divertido.Espero que todos entendam também!
        São as três estruturas do aparelho mental, segundo o psiquiatra austríaco Sigmund Freud. Cada uma delas cuidaria de algum aspecto da nossa personalidade e regeria nossa interação com outras pessoas. Ele apre- sentou essa teoria em 1923, no texto O Ego e o Id. Freud foi um revolucionário:ele acreditava que pacientes com dis- túrbios psicológicos eram capazes de lidar melhor com seus conflitos con- versando com o terapeuta. Ele propôs ainda a interpretação de sonhos e a livre associação como métodos para acessar camadas mais profundas da mente e buscar ali a cura.
FRODO EXPLICA
Personagens de O Senhor dos Anéis são boas representações das estruturas psíquicas
O Ego
 Comandada pelo “princípio da realidade”, essa parte é aquela que mostramos aos outros. Fortalecido pela razão, o ego está “preso” entre os desejos do id (tentando encontrar um jeito adequadode realizá-los) e as regras ditadas pelo superego. Do mesmo modo,Frodo se vê tentando conciliar as necessidades de Gollum e Sam em sua jornada.
O Id
A ânsia selvagem de Gollum pelo “precioso” anel é um bom símbolo para essa parte da nossa psique, responsável pelos nossos impulsos mais primitivos: as paixões, a libido, a agressividade... O id (“isso” em alemão) está conosco desde que nascemos e é norteado pelo “princípio do prazer”, mas seus desejos são frequentemente reprimidos.
O Superego
 Também chamado de “ideal do ego”, tem a função de conter os impulsos do id. Suas regras sociais e morais não nascem com a gente: nós a aprendemos na sociedade para que possamos conviver nela corretamente. Em O Senhor dos Anéis, esse é o papel de Samwise, a bússola moral de Frodo, que o impede de ser seduzido pelo diabólico Anel.  
                   
     

domingo, 20 de setembro de 2015

Produção das Infâncias

                                                Criança a Alma do Negócio

O consumismo é gerado pelos adultos  e transmitido às crianças diariamente,se for feito uma pesquisa e perguntar a um determinado grupo de crianças se elas querem brincar ou se preferem dinheiro nos dias atuais,muitas irão responder que preferem o dinheiro.
A criança contemporânea de hoje virou um "mini" adulto,hoje em dia não se vê as mesmas brincando como antigamente e muitos brinquedos da moda hoje em dia incentivam ainda mais o consumismo.
Ninguém nasce consumista. O consumismo é uma ideologia, um hábito mental forjado que se tornou uma das características culturais mais marcantes da sociedade atual. Não importa o gênero, a faixa etária, a nacionalidade, a crença ou o poder aquisitivo. Hoje, todos que são impactados pelas mídias de massa são estimulados a consumir de modo inconsequente.
As crianças, que vivenciam uma fase de peculiar desenvolvimento e, portanto, mais vulneráveis que os adultos, não ficam fora dessa lógica e infelizmente sofrem cada vez mais cedo com as graves consequências relacionadas aos excessos do consumismo: obesidade infantil, erotização precoce, consumo precoce de tabaco e álcool, estresse familiar, banalização da agressividade e violência, entre outras. Nesse sentido, o consumismo infantil é uma questão urgente, de extrema importância e interesse geral.
No Brasil, a publicidade na TV é a principal ferramenta do mercado para a persuasão do público infantil, que cada vez mais cedo é chamado a participar do universo adulto quando é diretamente exposto às complexidades das relações de consumo sem que esteja efetivamente preparado para isso.
As crianças são um alvo importante, não apenas porque escolhem o que seus pais compram e são tratadas como consumidores mirins, mas também porque impactadas desde muito jovens tendem a ser mais fiéis a marcas e ao próprio hábito consumista que lhes é praticamente imposto.
Concentrar todos os esforços no consumo é contribuir, dia após dia, para o desequilíbrio global. O consumismo infantil, portanto, é um problema que não está ligado apenas à educação escolar e doméstica. Embora a questão seja tratada quase sempre como algo relacionado à esfera familiar, crianças que aprendem a consumir de forma inconsequente e desenvolvem critérios e valores distorcidos são de fato um problema de ordem ética, econômica e social....