segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Blog Releitura 7


        Achei interessante um filme que assisti recentemente e que foi de encontro ao texto lido que a interdisciplina de Corporeidade nos disponibilizou para lermos.O assunto do texto tem como exemplo o filme: AI inteligência artificial e nos fazer compreender que o nosso cérebro é de uma complexidade imensa. 
        O filme que eu disse que  assisti no início, foi TAU, que conta a história de um cientista chamado Alex, que está trabalhando em um projeto há bastante tempo. O projeto consiste em avaliar o desempenho intelectual de humanos para aprimorar um sistema de inteligência artificial que promete mudar um mundo com a criação de robôs nunca antes vistos. Para alcançar tal objetivo, Alex sequestra pessoas para participar de uma série de experimentos desumanos. Umas das cobaias é Júlia, uma jovem que vive na periferia e ganha a vida roubando objetos de homens em festas e revendendo para sua superior. Em uma noite comum, Júlia é surpreendida em casa e apagada. A garota acorda já no laboratório de Alex. Como um cientista muito brilhante que é Alex programador do TAU, um sistema muito avançado de inteligência artificial. TAU tem uma série de funções, que vão desde limpar e organizar a casa até matar qualquer um que ameace a segurança do sistema. Para fugir de tal situação, Julia teve que aprender a lidar com tamanha inteligência para talvez ter uma chance de vencê-la.
        O filme traz uma história um pouco diferente do convencional, mas acredito que o objetivo maior do filme seja trazer reflexões acerca da vida, a essência de nossa existência e a consequência de nossas escolhas. Com tom muito reflexivo, TAU mostra-se uma representação do ser humano em seu estado de prisão. Apesar de comandar a casa e todas as funções de seu criador Alex, TAU vive preso, sendo incapaz de decidir e realizar suas próprias vontades.
Julia personagem do filme era submetida a vários testes para estimular o cerebelo e assim dar respostas ao projeto de inteligência artificial e com o tempo ela consegue um vínculo com o programa, pois o mesmo começa a questionar coisas/ situações das quais não compreende, como por exemplo: o que é ser uma pessoa? O que é falar baixo? O que é rir? Etc. O mesmo não conhece o mundo do lado de fora e nessa parte do filme onde ele começa a fazer muitas perguntas, me lembrei na hora de uma situação do cotidiano escola: uma criança na fase dos seus “porquês” pois assim como o TAU do filme quer saber de tudo mesmo a moça não tendo todas as respostas; a criança também procura respostas para suas perguntas. Então através do diálogo com Júlia a inteligência artificial começa a tomar consciência de que pode fazer escolhas. Pinker no texto fala que “o que nos diferencia de grande parte dos seres vivos é a nossa capacidade de desenvolvimento transformacional das informações que se recebe”. Baseada nessa afirmação vejo que todo estímulo que a criança recebe, gera uma reação ao qual resulta em uma transformação.
Seres humanos estão à frente de uma inteligência artificial por causa de sua consciência, chamada também de inteligência forte e porque ainda há coisas que são insubstituíveis como por exemplo o real contato humano, principalmente entre professor e aluno-pedagogicamente falando. É através desse contato que muitas aprendizagens ocorrem.

Referências:
Corporeidade: Uma complexa trama transdisciplinar. In GONÇALVES; C.J.S. Corporeidade. Revisão do Conceito. Tese de Doutorado. UNIMEP. 2005

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