Nem sempre,dá para admitir.Às vezes,em reação aos comentários dos outros,nossos pensamentos praticam menos "fair play" do que nossa boa vontade gostaria.Nossa cabeça fica cheia de interrogações do tipo:"Mas quem é ele(a) para fazer esse comentário?" "Ele também tem erros,como quer falar?" "Ah é?Pode deixar que isso vai ter volta."
Ao escrevermos ou expormos algum trabalho,estamos sujeitos a críticas e sugestões, é o nosso reflexo projetado sobre um feito.E aí,nem sempre a estrutura emocional aguenta o impacto,principalmente se for de uma crítica.Não importa se for construtiva ou destrutiva,já que geralmente nosso radar pessoal identifica as duas como o mesmo tipo.
Não sou religiosa mas existe uma sugestão bíblica que fala o seguinte:"Sejam humildes considerem os outros superiores a vocês mesmos." A ideia não é um convite a autodepreciação,mas um estimulo ao crescimento.Como podemos esperar crescer,se já estamos acima dos demais?Devemos olhar para o outro como alguém que tem algo a contribuir para nossa vida,é aí que progredir passa a ser realmente um verbo de ação.Assim crescemos também no sentido de identificarmos quando vale a pena aceitar ou descartar o que chega até nossos ouvidos,olhos e corações.Olhando por este ângulo estamos cada vez mais sujeitos a importantes conquistas.
Bom diante disso, é importante continuarmos a escrever independente de tudo porque a escrita carimba um aprendizado de vida.
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