quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Releitura 20


As construção da linguagem gráfico-plástica das crianças


    Tendo como referência as leituras e vídeos das aulas de artes,  a atividade faça uma “leitura” das produções infantis, a partir desse olhar, foi a que mais me chamou atenção pois pedia para  fazer registros das produções, trazer  comentários das crianças e construir um relato VIVO dessa experiência.
 
     No momento dessa atividade eu estava com outra turminha, fui designada ao berçário e é difícil pensar em algo que se possa fazer com os mesmos, sendo que a compreensão deles ainda está em construção. Porém tive experiências com outras turmas e deixo o registro da época que fiz com minha turminha de estágio com alunos de maternal 2.
     Estudávamos sobre os dinossauros e seus fósseis e a aula foi pensada para os alunos terem uma noção da dimensão desses animais extintos. Foi introduzido o termo extinção em uma conversa e a partir dos questionamentos dos alunos foi-lhes apresentado um livro de dinossauros, que mostrava a anatomia, esqueleto e o mesmo em sua forma normal.
    Descrevi três momentos que considerei importantes da aula. 
     Primeiro momento: Recolhemos pela escola rolinhos de papel higiênico que ficam guardados na sala dos materiais recicláveis, após os colorimos de branco. Em uma folha de papel pardo foi desenhado por mim o esqueleto do mesmo só com linhas, para os alunos se guiarem na hora em que fossem colar os ossos.
     Segundo momento: Colagem e a ajuda aos alunos na percepção da imagem para que consigam preencher os espaços devidamente.
    Terceiro momento: Exposição na escola com o cartaz dos alunos.
     Os alunos adoraram a proposta das atividades e ficaram orgulhosos do que fizeram, foi um dia para ficar na memória. Nunca em toda minha vida poderia imaginar que meu gosto e dos alunos iriam dar uma fusão maravilhosa. Foi ótimo trabalhar com eles esse "hobby" meu!



Alguns comentários dos alunos:

“ Os ossos do T-Rex são duros como os dentes dele profe.”
“Ele é um cadáver agora, existe só na tv.”
“ O rabo dele é muito forte.”

Fonte: a autora

Releitura 19 sobre o estágio 2018



Sobre os espaços modificados

     Durante muito tempo os espaços físicos não tinham tanta importância como agora no desenvolvimento do aluno, com a implementação da base hoje eles se fazem necessários pois ajudam no desenvolvimento de cada etapa. Os espaços permitem o protagonismo da criança de uma maneira que as mesmas sejam mais interacionistas, tendo mais oportunidade de exploração e estimulação das próprias curiosidades.
     Cada espaço modificado oferece um jeito novo para aprender, inovação é um meio de transformação e os alunos se tornam seres pensantes e criadores. O gosto em se aprender deve ser estimulado nas primeiras etapas, para que se tenha uma continuação prazerosa nas outras seguintes. Essa nova maneira diferente de proporcionar conhecimento experiencial nos alunos instiga e desperta, provocando o protagonismo infantil. A partir dos espaços modificados se estimula a participação dos alunos, isso tudo gera uma movimentação por parte dos mesmos, tanto em ideias como em experiências. As informações que os mesmos buscam ajuda a construir hipóteses que em conjunto uns com os outros pesquisam para obter respostas.
      O conhecimento só adquiri significado vinculados a realidade existencial de cada aluno e os espaços modificados juntamente com as práticas pedagógicas proporcionaram isso. Para tal entendimento se faz necessário também a organização do professor e seu olhar diferenciado para proporcionar um ambiente inovador e convidativo.
       A inovação dos espaços permite trabalhar as competências dos alunos de uma forma mais abrangente, deixando-os à vontade para se expressarem sem medos. O contato com diferentes ambientes e objetos promove a busca por conhecimento. A reação é de uma turma mais disposta, engajada na busca de um propósito: aprender.
     Força de vontade para estudar/aprender é o que se pode perceber nessas mudanças, apesar de pequenos, são aprendizes voltados para uma verdadeira causa o de se tornarem seres conscientes de sua trajetória no mundo, ativos, críticos, reflexivos e altamente participativos.

Fonte:a autora


Releitura 18


OS ESPAÇOS A PARTIR DO PROJETO DINOSSAUROS


O projeto “Dinossauros” trabalhado com a turma nos deu a oportunidade de tornar mais prazeroso o conhecimento de algo tão adorado pelos alunos, um tema que a maioria gostava muito e que por meio de muitas observações chegou-se a essa escolha. Que o importante era a pesquisa, a descoberta e como fazer isso através de livros, computadores, meios de comunicação para ajudar na busca por informações. O objetivo específico sempre foi a construção desse pensamento, acredito que ficou muito claro para grande maioria, um exemplo disso foi um aluno da turma ter levado para sala um livro importante sobre o tema dos dinossauros.
Com uma proposta dinâmica do projeto tudo foi processado discutido e analisado pelos alunos, o assunto se aprofundou de tal maneira que professores e educandos buscaram informações, com leituras, discussões, diálogos etc. O projeto se deu pelo envolvimento dos alunos e sua participação, as aulas eram muito mais reflexivas e criativas do que monótonas e cansativas. Tudo foi construído por eles que tiveram a oportunidade de saber a realidade sobre os dinossauros e sua história fazendo com que nos preocupemos com assuntos atuais como o da extinção de seres vivos.
Os objetivos gerais e os específicos foram importantes, pois por meio deles se pode ver o andamento da turma. Com eles a organização do trabalho teve três pontos que considerei importantes para aplicar minha metodologia, são eles: a curiosidade, a preparação para pesquisa de informações, e a execução dos trabalhos (a aplicação do que aprenderam na realização das tarefas).
A avaliação foi por meio de observação, também com um olhar voltado a reação da apreciação dos alunos por terem realizado a tarefa com êxito.
Este projeto visou conscientizar, sensibilizar e despertar a curiosidade e o senso de pesquisa nos alunos. Comprometendo-se com uma abordagem sociointeracionista de aprendizagem e com um enfoque de preservação para com os seres vivos, captando assim sua realidade histórica ao qual está permanentemente em transformação, e para transformar é preciso se tornar sujeito. Por isso pretendi com ele, como mediadora-facilitadora ajudá-los a compreender este assunto. Como referem Bordenave e Pereira:
Os “projetos” são atividades que redundam na produção, pelos alunos, de um relatório final que sintetize dados originais (práticos ou teóricos), colhidos por eles, no decurso de experiências, inquéritos ou investigações. O projeto deve visar à solução de um problema que serve de título ao projeto. (BORDENAVE;PEREIRA,1982 p. 233).

Refletindo sobre isso ficou claro que com o trabalho com os projetos de aprendizagem foi e é importante, para fazer com que alunos se engajem num propósito de não só obter respostas, mas também de ir a busca delas.
Com o tema escolhido, foi importante a reflexão sobre o passado e como isso n ajuda compreender as muitas crises ambientais que se criou no presente. Não podemos desconsiderar o fato que a educação ambiental tem dimensões esquecidas hoje em dia. A extinção tem um impacto ambiental enorme e o termo propõe uma atenção, pois o mesmo parece esquecido no mundo atualmente. A educação inovadora ajuda contribuindo na formação de sujeitos, na construção de um modelo de sociedade principal responsável pela degradação ambiental que hoje vivemos. Pois ao matar e poluir retira o valor da natureza, transformando-a em moeda de troca.
Conhecer a história e sua evolução é um passo para evoluirmos e preservar o que ainda existe.

Fonte: a autora

Releitura 17


O BRINCAR COM INOVAÇÃO


       A criança se comunica a partir do momento que concilia o desenvolvimento da linguagem, falada com o processo cognitivo, é quando ela sabe o significado das palavras que ela aprende ouve e expressa passando a formar conceitos como: o eu, outro e o meio.
      Na brincadeira a criança adquire estímulos e oportunidades que alimentam seu impulso natural de curiosidade, os diversos recursos ajudam no processo de desenvolvimento a interação se faz importante nessa faixa etária. Muitas habilidades são desenvolvidas nesse simples processo como por exemplo: resolver situações no dia/dia, proporcionar autoconfiança e independência etc.
      O processo de aprender se dá muito pela curiosidade que da criança que a impulsiona a querer descobrir respostas, ela facilita o aprendizado. Logo pode-se inovar também nas brincadeiras e Elinor Goldschmied famosa educadora britânica, criou o brincar heurístico, que nada mais é que uma abordagem para aprendizagem, pois as crianças têm um desejo natural de conhecerem o mundo em que vivem e seus elementos através da ação direta sobre eles.
      A etimologia da palavra “heurístico” é grega e deriva de “eurisko”, brasileiramente “heureca” termo usado quando se chega a compreensão de algo. Nas brincadeiras se propõe a exploração de diferentes tipos de objetos e o que acontece quando as crianças combinam um elemento como outro. Que hipóteses criam, seu raciocínio e o que a imaginação lhes proporciona.
      Nessa brincadeira o adulto tem um papel muito importante pois precisa organizar os espaços, tornar o ambiente convidativo para a exploração dos objetos oferecidos e apoiar os alunos em suas próprias descobertas, não interferindo muito. O ambiente deve ser agradável, sem muitos estímulos visuais e deve-se respeitar o ritmo de cada criança, concentrando-se durante a atividade de descobertas dos materiais não-estruturados que serão oferecidos no momento.
       É importante também considerar a natureza dos elementos oferecidos, deve-se evitar o plástico e selecionar materiais de propriedades diversas essencialmente os naturais.

fonte: a autora

Releitura 16

REFLEXÃO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO ESTÁGIO




O que deu certo nesse estágio foram as aulas desenvolvidas ao longo do projeto dos dinossauros,que de forma criativa ajudou os alunos a construírem conhecimentos em diferentes áreas. Um exemplo disso foi na área linguística, ao qual futuramente estará ligada na produção de textos.
Atividades como: enviar uma carta para um colega de outra classe, fazer um cartão e ofertá-lo a alguém, criar uma história estimula não só o gosto pela leitura como a escrita. Essas atividades também além de diversificar e concretizar os leitores das produções textuais, com o tempo permite a participação direta de todos os alunos e eventualmente de pessoas que fazem parte de suas relações escolares, familiares e sociais. Trabalhando a produção textual desde a primeira infância o ato de escrever se torna algo sagrado e que apesar de ser importante ele pode ser substituído por outras maneiras de se expressar o que o torna democratizado. Tendo como base que todos os alunos devem aprender a escrever todos os tipos de texto, e ao estimulados a isso, serão capazes de no futuro tornarem-se leitores conscientes. Indivíduos, com diplomacia e que argumentam e debatem sobre qualquer tipo de assunto sem agressividade e falta de respeito para com o outro. É possível até um aluno, ao se apropriar dos procedimentos que envolvem uma crônica, não apresentar tanta habilidade quanto outro, mas ele poderá, por exemplo, produzir textos publicitários muito criativos ou ser um ótimo argumentador, tanto em debates públicos quanto em textos argumentativos escritos.O projeto estimulou os alunos através de diferentes maneiras, como por exemplo através de fichas de leitura, onde se mostrava a cena e eles descreviam o que se passava na mesma. A partir disso surgia os questionamentos para explorar essa parte. Uma atividade muito interessante realizada, foi os alunos desenharem coisas das quais gostassem ou que poderia ser referente ao projeto, então feito o escaneamento dos desenhos e criado um slide onde foi reproduzido no Data Show.

fonte: aautora

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Releitura 15


Tecnologias na educação


Dizer que a vida do professor não fica mais fácil com as tecnologias seria mentira, as ferramentas tecnológicas são inovadoras!Eu passei por uma escola onde ministrava aulas com computadores  e particularmente me identifiquei com isso.Apesar de na educação infantil ser pouco usada, devido a  idade das crianças em poder criar algo com ela, no fundamental trabalhos incríveis podem ser desenvolvidos.

No meu estágio a ferramenta tecnológica que utilizei foi data show, construí uma história com meus alunos do Maternal 2 e eles a ilustraram os desenhos que foram transmitidos no aparelho.Enquanto eu lia a história a figura correspondente aparecia.O mesmo também era utilizado para o dia do cinema, onde juntavam-se as turmas em dias de chuva e ali se passava o filme escolhido.
Hoje em dia existem diferentes ferramentas pedagógicas e a tecnologia é uma delas, o professor só precisa mediar isso na escola porque fora da escola os alunos tem um acesso mais liberal de tudo.

No fundamental trabalhei com os alunos sobre os perigos da rede, de se estar conectados a tudo e a todos.Acredito que é muito importante manter os alunos cientes de que toda essa tecnologia que se tem hoje deve ser utilizada para o bem e que nem todo mundo pensa dessa maneira.
 Também existem professores que relutam em trabalhar com a tecnologia por não terem muito domínio da mesma e escolas que mantém guardados aparelhos para que os mesmos  não se quebrem e porque isso gera um multa caso aconteça.Na maioria das vezes falta  aparelhos na escola para que  todos possam mexer, o sistema disponibiliza muito pouco  e a rede de internet é precária, o sinal ás vezes nem chega na escola tornado difícil o trabalho dos mestres.

Abaixo uma fotinho da minha turma olhando no data show suas criações, apesar das fotos serem escuras consegui registrar um pouco deste momento.












https://gisaconhecimento.blogspot.com/2018/06/tecnologia-educacional.html

Releitura 14

Isso até eu faria


Jack Pollock, mestre do expressionismo abstrato, exercia o que se chamava de “pintura em ação”: movimentos espontâneos, velozes, abusando da técnica de gotejamento. Ele usava até esmaltes para respingar a tela. Há quem se pergunte por que raios Pollock é festejado por tanta gente e tem seu trabalho exposto nos maiores museus do mundo, já que, diante de seus quadros, a sensação é de “ah, isso até eu faria”.

Diante dos quadros do espanhol Miró, a sensação é idêntica. Miró pintava bonequinhos, manchas coloridas, tudo muito inocente e lúdico. “Qualquer criança faz isso”, escuta-se ainda hoje, entreouvidos, nos cantos das galerias.

Arte realizada aparentemente sem esforço. Se uma obra parece ter sido criada em 20 minutos, a avaliação não é tão generosa quanto a de outras que parecem ter levado décadas para serem concluídas. Que se caia de joelhos diante da Capela Sistina, compreensível: aquilo, sim, a gente não faria. Mas pintura abstrata? Bossa nova? Simples demais. Os presunçosos não perdoam. 

Até hoje há quem não se conforme com o “O pato”, de João Gilberto. “O pato vinha cantando alegremente, quém, quém”. Como essa banalidade pode ser aplaudida? Uma natureza morta de Cézanne: maçãs sobre a mesa. Quanto tempo ele teria levado para pintá-las? 

Alguém responderá: “O tempo que se leva pra tomar um cafezinho no intervalo do expediente”. É o que muitos suspeitam, mas não dizem, temendo passar por ignorantes.
She loves you, yeah, yeah, yeah. Nem o pai de Paul McCartney aprovou essa versão. Pediu ao filho que ao menos cantasse she loves you, yes, yes, yes, um “sim” britânico, classudo, mas Paul tinha menos de 20 anos, insistiu no yeah e pouco importa, a única certeza é que o verso é tão comum que um compositor de jingles faria melhor, não faria?

“Eles passarão, eu passarinho”. Uma garota de 14 anos uma vez declarou que os versos que ela publicava em seu blog eram mais elaborados do que os de Mario Quintana. Se até alguns intelectuais consideravam Quintana infantil, é natural que muita gente despreze alusões a passarinhos, esperanças e espantos, assim como desdenham das bandeirinhas de Volpi e das letras de Roberto Carlos. A simplicidade parece muito fácil de ser executada. “Isso até eu pintaria”. “Isso até eu cantaria”.
Mesmo? O mundo aguarda com ansiedade a entrada em cena desses inúmeros talentos secretos.
Porque criticar, isso sim, qualquer um faz.

Martha Medeiros

O texto acima de Martha Medeiros nos faz refletir que a Arte por mais simples que seja deve ser considerada  e respeitada, para quem cria algo pequeno simples tem muito significado porque é isso que a arte desperta nas pessoa expressão de sentimentos que não podem ser desdenhados...
Na escola isso deve ser bem trabalhado nos alunos, que para muitos é um momento de lazer e relaxação, onde a busca pelo o bonito e o feio também imperam.Alunos e professores que tem esse tipo de pensamento estão matando sentimentos porque tudo que se é criado, deve ser valorizado.

fonte: https://www.revistaversar.com.br/isso-ate-eu-faria-quando-a-simplicidade-parece-muito-facil-de-ser-executada/