domingo, 6 de maio de 2018

Currículo


Quando pensamos em currículo temos que entender que ele tem como função principal criar uma identidade, subjetividade –opinião- conhecimento. Sua natureza epistemológica é social, não nos deixando esquecer o aspecto político.
Ao ler sobre o fordismo não pudemos deixar de lado nossa reflexão sobre como as escolas, tentam derrubar o capitalismo há séculos e não conseguem, porque as mesmas dependem do capitalismo para tentar derrubar a ele. Se o fordismo era forte na época era por conta da própria sociedade, que em sua maioria o alimentava.
Diferente de hoje que ainda lutamos contra o mundo capitalista, antigamente combater o capitalismo era ir contra um sistema ao qual não existia seres pensantes e sim massa de manobra.
Teorias críticas após um tempo foram criadas com base no Marxismo e escola e sociedade passaram a serem os culpados por esta onda de transformações, que atingia a indústria cultural, o ensino, a ideologia, reprodução cultural/social, poder, capitalismo; relações de trabalho da época.
Depois de um tempo surgiu as ideias pós-críticas, que a esses se davam em grupos sociais tornando-se assim a democracia uma maneira onde se obtinha na escola identidade, alteridade, o respeito as diferenças, a subjetividade e principalmente o saber, que era um poder negado a sociedade. Sujeitos que antes eram desinformados, passaram a buscar informações e com pensamentos reflexivos, que antes eram podados.
O que percebemos hoje em dia é que o multiculturalismo está em choque com a homogeneização cultural, que nada mais é que uma tendência econômica com globalização, mídia e capitalismo envolvidos. Assim para que o multiculturalismo crítico possa funcionar, o diálogo é fundamental para eliminação das desconfianças entre povos e culturas diferentes. A escola nessa parte precisa buscar mais práticas, ações para trabalhar isso. É preciso trabalhar etnia e não raça, raça é um termo pejorativo de dizer que algo é melhor que o outro, já etnia representa traços culturais e biológicos típicos de cada região do mundo.
Para o Etnocentrismo não ser uma doença no nosso mundo precisamos que o relativismo cultural seja ensinado nas escolas. Compreender as diferenças mesmo não estando de acordo com algumas culturas, é o primeiro passo para o respeito entre os seres humanos.

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