domingo, 6 de maio de 2018

Releituras dos textos:Escola democrática; Construtivismo na ação pedagógica; Empirismo na ação pedagógica; Maquinaria escolar.


Muitas trocas acontecem durante as reuniões pedagógicas nas escolas, no meio delas professores trocam experiências e manifestam seus desagrados com o intuito de tentar entender e achar respostas para os problemas que afetam o ensino aprendizagem.
O grande desafio da maioria é tornar suas aulas interessantes e atrativas para seus alunos, que muitas vezes se dispersam, porque o mundo oferece a eles um leque de opções bem mais interessantes que a sala de aula.
O professor precisa aperfeiçoar sua didática em sala para trazer para os alunos para esse universo do aprender, na maioria das vezes não é nem o aluno o maior desafio e sim a escola e o professor que estão enraizados, engessados em um ensino antiquado se negando a evoluir junto com os seus alunos.
Tornar as aulas mais prazerosas, não limitar-se a grade curricular  grade é o caminho para uma educação mais eficaz.
Becker em seus modelos epistemológicos acredita que a aprendizagem é um processo evolutivo, que está mais além do que é “certo” ou “errado”. Que o mesmo deve ser investigado, com o aluno ativo tendo como principal protagonista o próprio aluno. Nada se copia tudo se constrói.
Na realidade o que se vê é professores conteudistas, mais preocupados em passar informações do que realmente ensinar o aluno a pensar.
Becker repudia esse tipo de método de ensino porque para ele “é a ação que dá significado as coisas.”.
A escola democrática está ligada diretamente com a pedagogia libertária na educação, o professor precisa ser um mediador no conhecimento. Incentivando seus alunos e os estimulando para despertar sua curiosidade.
Não podemos negar que o conhecimento formal também se faz importante, mas ele deve ser uma consequência do que se é aprendido. Ler e escrever é algo importante, mas o como isso é desenvolvido nos alunos e adquirido por eles é mais.
O construtivismo explica os processos de desenvolvimento e aprendizagem como resultados da ação entre o homem e o ambiente em que ele vive. Os resultados disso gera aprendizado que afeta todo seu meio.
Por isso se diz que o construtivismo da ênfase na descoberta do conhecimento a partir da atividade de ação, visto que o mesmo é adquirido a partir da realidade deste.
Seguir o sistema padrão do que se é pedido muitas vezes é desanimador para maioria dos professores, sabemos que ensinar é uma coisa útil e estudar é algo necessário, mas essa norma forçada de ditar quem passa de ano, quem sabe mais e a classificação é algo que não é justo e a escola tem que ser justa para todos.
“As escolas democráticas estão inseridas” dentro de uma linha chamada de pedagogia libertária que se caracteriza por abordar a questão pedagógica diante de uma perspectiva baseada na liberdade e igualdade, eliminando as relações autoritárias, presentes no modelo educacional tradicional. (Rosinei Tosto)

 A música Another Brick In Wall- Pink Floyd nos exemplifica como o ensino de antigamente era voltado para formar cidadãos trabalhadores e não serem pensantes e autocríticos. Por mais que a escola queira deixar esta imagem tradicionalista, o governo tenta reter de qualquer maneira qualquer tipo de mudança, que a rede de ensino faça.
A um grande interesse político nisso porque o governo nunca quis que a escola gerasse cidadãos ativos. Isso afetaria as massas, pois para o rico existir o pobre precisa estar no lugar dele; aí que o quadro sócio econômico é feito para que essa hierarquia seja respeitada de acordo com o governo.
Muito se fala que a diferença de cultura é que faz um país ter sucesso em sua educação, o que acaba por deixar morrer a pedagogia libertária na escola.
Muitos se acomodam nessa ideia e mantém o tradicionalismo, que por sua vez é seguida de um autoritarismo.
 A escola deveria ser um lugar transbordante de alegria, que a força do amor superasse a lógica. Onde o aluno fosse o mais importante, fosse o foco das atenções e que os professores crescessem conjuntamente com os alunos construindo assim uma história. Onde alunos mais que instruídos, saíssem como pessoas em plenitude; vivendo aprendendo a serem felizes. Uma escola sem distinções de classes sociais, onde nem se classificassem os alunos.
Uma escola democrática é feita com a ajuda de um PPP onde professores, funcionários, comunidade, equipe diretiva e alunos estão engajados nas tomadas de decisões para contribuir com uma escola melhor e mais aberta para todos.
Atitudes e pensamentos como o do diretor Antúrnio, que na cena se preocupa mais com a indisciplina dos alunos e que impõe regras e normas dificultam avanços no ensino.
O papel do diretor é muito importante para a escola porque é ele que conduz e direciona o trabalho dos professores, entende-se que uma escola bem liderada e com professores empenhados ajudam melhor seus alunos e que estes sentem prazer de estarem na escola por causa dessa organização e motivação dos mesmos.
Concluído tudo isso entendemos que pela linha do tempo a escola teve seus avanços, mas que precisa melhorar e lutar para continuar progredindo.


Referência: 
 BECKER, Fernando. Educação e Construção do Conhecimento, 2º Edição, Porto Alegre, Penso, 2012
 MACEDO, Lino de. O Construtivismo e sua função educacional. Educação e Realidade, Porto Alegre, p.25-31, 01 jun. 1993. 18(1). Disponível em: https://www.ufrgs.br/psicoeduc/piaget/o-construtivismo-e-sua-funcao-educacional. Acesso em: 14/ abril / 2018.
TOSTO, Rosanei. Escolas Democráticas Utopias ou Realidade. Revista Pandora Brasil, ISSN 2175-3318. v. 4. 2011. Disponível em: <http://docplayer.com.br/7270548-Escolas-democraticas-utopia-ou-realidade.html>. Acesso em: 10 abr. 2018.
VARELA, Julia; URIA, A, Fernando. A Maquinaria Escolar. Teoria & Educação, São Paulo, n. 6, p.68-96, 1992. Disponível em: <https://pt.scribd.com/doc/70553618/Julia-Varela-e-Fernando-Alvarez-Uria-Maquinaria-Escolar-1>. Acesso em: 10 abr. 2018.
.



 

Nenhum comentário:

Postar um comentário