quarta-feira, 30 de maio de 2018

Reflexão sobre algumas das minhas práticas em sala, referente a Linguagem.


O desenvolvimento da comunicação oral envolve os sentidos, os músculos orofaciais e as experiências da criança com as coisas e as pessoas
Com minhas turmas de terceiro ano praticava diariamente a leitura em voz alta, em forma de jogral. Era escolhido um texto, não muito longo e a classe era dividia em duas partes: meninos de um lado e meninas de outro. Após todos faziam a leitura em conjunto.
Era muito divertido e ajudava os mais tímidos a participarem, uns ajudavam os outros não tinham quem ficasse excluído da atividade.
Já com os pequenos (Maternais II no caso) o brincar de faz-de-conta (representando rotinas do cotidiano ou contos de fadas) era uma atividade que os atraía e muito porque simulavam o que vivenciavam ou o que assistiam na televisão.
Essas brincadeiras aconteciam na roda de conversa, a gente fazia pequenos grupos e os alunos simulavam em forma de teatro como chegavam e com quem chegavam na escola. Conforme eram interrogados, faziam um pequeno teatro de como era a rotina deles, gostavam de se expressar contando até o que faziam quando chegavam da escola.
A imitação era muito presente também, porque falavam exatamente como os pais falavam. Podia se perceber através das falas, umas eram “chulas” e outras mais refinadas nos fazendo entender os diferentes tipos de vocabulários trazidos de casa.
Conforme pude observar sobre esses relatos cheguei à conclusão que tanto Piaget quanto Vygotsky   se complementavam em suas teorias, pelo simples fato que a aquisição da linguagem está sempre em processo de construção e que a cada dia surge uma nova maneira de nós modificarmos no quesito comunicação/linguagem.
Se para Piaget existe um único processo de aprendizagem, para Vygotsky a inteligência é necessária para ela acontecer. Seguindo essa linha de raciocínio, tudo serve de estímulo para nossa inteligência, o cérebro parado atrofia logo  ele é como um músculo ao qual também precisa ser exercitado. 



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