terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Autonomia na educação

No plano intelectual é fácil justificar a opção por Piaget.Estamos sempre acreditando na construção,pelo sujeito,de sua própria aprendizagem;estamos dando ênfase à resposta elaborada pelo aluno(se possível criativa) e tentando abandonar os modelos preestabelecidos de respostas definidas na formulação operacional de objetivos.
Mas quando se trata no plano social,a opção não se apresenta de forma tão evidente.Convém lembrar que Piaget fixou-se nos "erros" cometidos e não nos acertos.Isto significa centrar a atenção no aluno,na gama dos seus interesses,na estrutura mental que ele apresenta em dado momento e não mais no professor,antes considerado o único capaz de definir o que devia ser feito.Esta maneira (observador-observado),que nos ajuda a ter uma outra visão pedagógica,é altamente eficiente pois elimina a verticalidade de uma relação,substituindo-a por uma igualdade,quando quem observa ou quem ensina não se posiciona acima de quem é observado ou de quem aprende.
O aprendizado acontece de ambas as partes,porque o professor pode avaliar seu método de trabalho caso não esteja alcançando seus objetivos e a criança pode perceber seus próprios erros ou acertos seguindo sua própria linha de raciocínio.


Atendimento educacional especializado

O acesso à educação de qualidade é a maior representação de cidadania.Através dela nos deparamos para vida social,cultural e nos instrumentalizamos para o trabalho,ao mesmo tempo essa oferta representa um dos maiores desafios para a política brasileira,sobretudo aquela ofertada aos alunos com necessidades especiais.
Antes a pedagogia da exclusão era uma característica das escolas brasileiras e até mesmo de outros países.Tendo como base que alunos com incapacidade intelectual,sensorial,emocional e física,o imaginário social leva a crer que os alunos com alguma dificuldade equivalem à incapacidade como um todo.
Aterrorizados por isso foi criado espaços de atendimento segregados,materializados na forma de asilos,orfanatos,hospitais e anos depois em escolas  especiais.com essa medida a sociedade "resolveu" o seu "problema" e retirou do seu convívio as pessoas que de alguma forma não contribuíam para um bom funcionamento da mesma.
A entidade que permaneceu desse período são as escolas especiais,as quais também aperfeiçoaram o seu atendimento,deixando de ser apenas um espaço de segregação e assistencialismo, para um espaço de promoção ao atendimento especializado,informação á sociedade acerca das necessidades dos alunos,acolhimento e orientação às famílias e às escolas regulares e de processo de inclusão de alunos,uma vez que a escola especial é integrante da regular e não a parte desta.
O documento "Educar na diversidade" coloca que,além do movimento mundial para desenvolver e aplicar espaços educacionais inclusivos,países do Mercosul também estão realizando projetos que garantam acesso e permanência de alunos no sistema de educação básica.
Sendo assim,os sistemas educacionais deverão adaptar-se às necessidades especiais de cada aluno,respeitando o seu ritmo de aprendizagem,assegurando a matrícula e permanência desse aluno com qualidade,não exigindo dele modificar-se para se incluir na escola,e sim o oposto.

As cegueiras do conhecimento-Edgar Morin

Quando consideramos o passado,inclusive o recente,sentimos que foi dominado por inúmeros erros e ilusões;guerras,capitalismo e inversão de valores são alguns dos problemas que atingem  muito a educação.Para reparar isso devemos  reaprender a nossa condição humana.
 Hoje em dia ninguém vê o outro como ser humano  e sim  classificamos o outro como: rico,pobre, mais inteligente,menos inteligente etc.
Quando conseguirmos entender a complexidade do ser humano, entenderemos que todos somos dotados de limitações, mas que com a ajuda da nossa racionalização podemos superar nossas dificuldades.
Para ficar mais fácil compreender essa complexidade  a escola precisa desfragmentar o conhecimento, ou seja trabalhar de uma maneira mais reflexiva,interdisciplinar onde possa unir tudo o que se aprendeu,para entender o todo.Assim capturaremos a real essência de cada indivíduo.




Modalidade de aprendizagem

Sabemos que para ocorrer uma situação de aprendizagem, deve-se estabelecer um vínculo entre o ensinante e o aprendente e destes com o conhecimento.O aprendente observa o que o ensinante olha e mostra,ou seja o conhecimento buscado pelo educando é mostrado pelo educador a partir de referenciais da realidade que o mesmo possui.
Quando o educador, dá-se a oportunidade de uma reflexão sobre seus próprios mecanismos de aprendizagem, levando-o a redescobrir a seus métodos de aprendizagem,possibilita-se que o caminho da transformação de ensino efetive-se com maior qualidade.Enfrentar suas fraquezas,suas inseguranças,seus medos e temores,levam o professor a enxergar-se enquanto pessoa,deixando cair máscaras que durante seu processo de formação teve que vestir para dar conta de um modelo social existente.
A aprendizagem requer uma educação reflexiva, em que o educador e o educando saibam olhar-se um ao outro.Nessa dimensão, a construção de valores e de conhecimentos faz-se presente crítica e reflexivamente,gerando uma ação pedagógica que possibilite a convivência harmônica e enriquecedora a partir da escuta de si mesmo e do outro.



Somos diferentes,não desiguais.

É tanta arrogância e tanta prepotência nesse mundo, que admiro quem não julgue o outro pela aparência.
É preciso falar de um tema tão triste como este, o preconceito, para que se haja compreensão do mesmo pois existem várias pessoas preconceituosas, alienadas e sem respeito.
Quando a humanidade compreender que o preconceito não leva a nada, e que quem saí perdendo são as pessoas de mente fechada, talvez as coisas mudem. Precisamos entender que o ódio mata e o amor sara.
Precisamos entender que o mundo é de todos e que o conservadorismo já está ultrapassado. Tirar conclusões sem saber o proceder de uma pessoa é errado, o certo seria procurar conhecê-la sem julgamentos.
Ensinar aos pequenos este assunto não é uma tarefa fácil porque muitas vezes eles já veem de casa, com uma bagagem carregada sobre o assunto.
Somos diferentes e não desiguais como diz no livro de Bia Lins, mas a escola precisa estimular essa reflexão sobre a democracia e diversidade porque é um ambiente de aprendizado de gênero   e deve ter um espaço escolar mais diversificado e aberto.




domingo, 19 de novembro de 2017

Alunos calmos(domados por medicação) x Agitados

Os agitados me desafiam mais do que os dito como "normais", eu tenho TDAH e digo que não é nada fácil estar em um mundo onde você não se sente entendido.
Alunos agitados atuam interferindo na velocidade da criação, somos nós que gritamos por uma pedagogia mais avançada e adequada às necessidades das novas gerações, que representam a espécie humana modificada. Somos altamente intuitivos, persistentes e obstinados quando se trata de realizar, de fazermos o que sabemos que é preciso ser feito.
Alunos assim tem perfeita noção da urgência e representam bem a expressão: Ser é fazer. Somos o que somos, na medida que agimos, encurtando a distância entre o pensamento e a ação. Pessoas como eu concretizam, criam experimentam e é isso que alunos inquietos fazem em sala de aula. Temos essa necessidade da realização prática, de fazer acontecer. Queremos o agora, o imediato, fazemos e pensamos depois, sentimos depois.
Não precisamos que nos domem com remédios, precisamos de alguém que nos ajudem a canalizar de forma correta toda essa energia. Precisamos de suporte e apoio.
Como entender o que se passa com crianças e adultos assim? Simples percebendo que possuímos uma energia superior e que temos uma inteligência emocional e espiritual elevada. Entendendo que não conseguimos nos adaptar a escolas e a professores que exigem comportamento disciplinado, imóvel, de ficar parado, quieto; de só falar quando chamado, de cumprir regras que não fazem sentindo. Não conseguimos nos submeter ao modelo padrão tradicional de educação, porque isso não nos serve.
Passei a vida toda tendo que sufocar minhas perguntas, porque para o mundo elas não eram importantes. Passei horas sentada tendo disciplinas e conteúdo dos quais eram desinteressantes e não despertavam curiosidade.
TDAH nada mais é do que energia mal dirigida, revelando distração e, portanto, pouca capacidade de prestar atenção.
Essa energia mal dirigida é por falta de estímulos adequados e de ambiente adequado para se expressar e se manifestar. Isso acontece por falta de interesse e sensibilidade dos adultos para ouvir de verdade as crianças. Só as conhecendo é que se pode oferecer os estímulos e as motivações corretas.
Trabalho com alunos agitados e quando eles não vão, o dia é sem graça, o tempo demora para passar e isso me deixa inquieta. É incrível como nos entendemos muito bem, e eu sei que se quero que prestem atenção em mim preciso antes ajudá-los a gastarem a energia. Por isso realizo atividades que ajudam nisso, com jogos motores. Após entro em sala, faço um jogo calmo de relaxamento e a mágica está feita. Uma vez calmos, tenho atenção total deles.

Estou em uma turma onde a maioria é de meninos, agitados e que visivelmente ali 3 possuem TDAH. Sei que não posso ter alunos favoritos, mas eles...são os meus prediletos.

domingo, 12 de novembro de 2017

À sombra desta Mangueira- sobre a obra de Paulo Freire



A visão de mundo de Paulo Freire nos mostra que é interagindo com o mundo que o conhecemos, percebe-se isso quando o mesmo nos dá como exemplo o animal, que se adapta fácil sem restrições e o ser humano necessita de uma relação mais dialética para sua integração.
Compreende-se pelo texto que a ética no contexto educacional se caracteriza pelas decisões tomadas, mediante delas é que o mundo nos corresponde e afetamos o outro.
A educação é o porta voz para mudanças significativas no contexto social, com ela há transformação.
Freire critica o neoliberalismo e acredita que as classes populares precisam ter voz, tanto quanto as classes dominantes. Essas que tiveram como prática educativa a pseudoneutralidade, que consistia em uma formação entendida como treinamento. O autor defende que a educação vai além da escrita da palavra e do entendimento do texto, mas sim também da leitura do mundo em que vivemos e seu contexto.
Ao mesmo tempo lendo metodicamente e refletindo, podemos observar que Paulo Freire entende que é impossível separar o aspecto técnico da educação do político. Ambos precisam caminhar lado, a lado para se fazer uma leitura de mundo mais ampla e melhor.
A palavra tolerância é citada pelo escritor que nos ensinar a sermos mais pacientes e a conviver com o diferente, para assim combater os antagônicos lutando para dar continuidade a educação progressista que muito é ameaçada atualmente.
Por isso se faz necessário educar para despertar a curiosidade nos alunos, para que eles e até nós mesmos possamos encontrar respostas significativas para evoluir. Para isso o diálogo é essencial, pois só assim o radicalismo será extraído do mundo.
O Estado, Políticas Públicas etc. também necessitam exercer seu papel com responsabilidade e ética, para que assim se possa ter um futuro mais digno e que seja benéfico a todos.

Concluo então, que o mais é válido nesse texto é a reflexão que ele nos propõe e através das palavras do autor, ele nos faz pensar como estamos contribuindo para construção de um mundo melhor. Pois o que fazemos hoje, afeta o amanhã.

domingo, 29 de outubro de 2017

Ilustração do quadro educacional da inclusão atual

A partir deste meu desenho pode-se ver como acontece o ato educacional das pessoas com deficiência.

Legenda:

  • pontos quadrados=as pessoas ditas normais
  • círculo grande =sistema escolar regular
  • círculo pequeno=sistema escolar especial
A inclusão tem que buscar escapar dessa dictomia,essa categorização de separar alunos com ou sem deficiência,com ou sem distúrbios,com e sem necessidades especiais.A única abordagem educacional que deveria existir é de que exitem apenas crianças e adolescentes que compõem a comunidade escolar e que apresentam as necessidades mais variadas.Sabe-se que alguns desses alunos apresentam algumas necessidades diferenciadas dos demais,singulares que demandam metodologias e procedimentos pedagógicos apropriados,para que seu processo de aprendizagem não seja prejudicado.
Entendendo isso a inclusão acontece de maneira natural.





A formação das questões éticas,morais e a autonomia

Muito se fala nos textos  de Piaget sobre a anomia,heteronomia  e a autonomia da criança.Baseado no que li nos textos disponibilizados no moddle, sobre a interdisciplina de psicologia,. pude fazer uma associação dela com a inter de filosofia. Pois a mesma aborda o assunto de ética e moral.
Na filosofia a autonomia está totalmente ligada as questões morais e éticas, Gandhi fala sobre a capacidade de nós agirmos de acordo com as nossas convicções.É uma postura ética fazer o certo porque minha razão diz  que é certo fazer aquilo,mas isso se constrói passando pelo desenvolvimento da anomia e heteronomia.Pensando nisso: Pode-se dizer que a anomia e a heteronomia convivem,ou que com o surgimento da autonomia ambas desaparecem ao longo do tempo?Bom elas não desaparecem e sim elas convivem,porque não somos donos da razão nunca e estamos sempre em um processo de aprendizagem onde nossas posturas e ações são influenciados por terceiros.
O que talvez possa acontecer é de aparecer muito pouco a anomia,mas tanto ela e a heteronomia não deixam de existir.A anomia por exemplo surge novamente quando estamos em situações de indignação,frustração,impulsividade etc.


https://moodle.ufrgs.br/course/view.php?id=46351

https://moodle.ufrgs.br/course/view.php?id=46338

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

As aprendizagens da Psicologia

Como tem origem e como evolui o conhecimento? Essa é uma das perguntas que os fundamentos da teoria Piagetiana nos faz, preocupa filósofos de todos os tempos e é explicada por diferentes autores.
O texto de Tânia Beatriz Marques, nos mostra que Piaget utilizava um método clínico que era através da observação, que o pesquisador explica como se desenvolve o processo de aprendizagem; como isso é construído através do tempo e se transforma a cada etapa.
No Desenvolvimento da aprendizagem por Piaget, o pesquisador analisou por mais de 50 anos o psiquismo infantil, concluiu que cada criança constrói, ao longo do processo de desenvolvimento, o seu próprio modelo de mundo. As chaves principais desse desenvolvimento que nos mostra são então:
1) A própria ação do sujeito
2) O modo pelo qual isto se converte num processo de construção interna, ou seja, de formação de dentro de sua mente de uma estrutura em contínua expansão, que corresponde ao mundo exterior.
Piaget mostra com sua teoria que desde o princípio, a própria criança exerce controle sobre a obtenção e organização de sua experiência do mundo exterior. Ela acompanha com os olhos os objetos, seu olhar explora em torno, volta a cabeça; com as mãos agarra, solta, joga, empurra; explora com os olhos e mãos alternadamente, cheira leva à boca e prova, etc.
Estas ações, inicialmente puras formas de exploração do mundo aos poucos se integram em esquemas psíquicos ou modelos elaborados pela criança. Um esquema seria um padrão de comportamento ou uma ação que se desenvolve com uma certa organização e que consiste num modo de abordar a realidade e conhece-la.
O autor Lino De Maceno nos fala sobre o construtivismo e sua função educacional, nos fazendo refletir que existe o construtivismo e o não construtivismo. O verdadeiro construtivismo valoriza a ação do sujeito e o não construtivismo, o formal, é visto em cartilhas.
No vídeo de Yves De La Taille, a psicologia do desenvolvimento é explicada através do tempo e que a interferência no mesmo é prejudicial. Também o autor defende as etapas que se desenvolvem através do mesmo e que assim tudo se transforma. Ele explica sobre a embriogênese ao qual Piaget intitula de: construção do cérebro humano.
Então por esta linha de raciocínio há uma explicação biológica para a construção das capacidades humanas.
No vídeo da aprendizagem do desenvolvimento escolar por José Antônio Castorina o autor nos fala sobre a psicologia, a genética e como isso está interligado com a educação. Ele defende a tese de que a recuperação da psicologia genética está ligada ao estudo da dinâmica construtiva, dentro da sala de aula. Faz uma análise a relação entre as representações sociais e os conhecimentos individuais.
Afirma que a psicologia genética investiga três saberes: o individual, o escolar e as representações sociais.
Fernando Becker sobre o mesmo assunto, acredita na teoria piagetiana e que o processo de aprendizagem é evolutivo. Que o modo clássico de intervenção do professor consiste em explicar como fazer cada cálculo, como resolver um dado problema e também em dizer “está certo” ou “está errado”. Procedimentos contrariam uma tese da psicologia genética, que consiste em contribuir um papel primordial à atividade do sujeito no processo do seu próprio conhecimento.

Becker é a favor de uma escola onde o aprendizado é tateado, descoberto, investigador; laboratorial, experiencial e não informacional diretivo. É a favor da teoria piagetiana que propõe uma atitude própria do método clínico e repudia a intervenção do adulto que apressa etapas. Em seus dois últimos vídeos, nos dá ideia de que deixar os alunos descobrir respostas por si, pode contribuir para uma aprendizagem significativa.

Inclusão

Ainda estamos em busca de um novo tempo, no qual nós possamos ter lucidez suficiente para refletir sobre as nossas absurdas formas de pensar a espécie à qual pertencemos.
Devemos ter um olhar atencioso para pessoas de inclusão, valorizarmos as diferenças porque a heterogeneidade existe, em sala de aula e fora dela.
Na escola onde trabalhei dois anos, fizemos um projeto chamado Diversidade que abrangia a inclusão também. O objetivo do projeto era incluir o sujeito dentro de suas especificidades e necessidades, compreendendo-o como um ser humano único, com construções pessoais e também singulares. Era enfatizado que se devia ter respeito pela individualidade de cada um e entender suas carências e potencialidades.
A sociedade contemporânea tem que se aperfeiçoar mais para receber, oportunizar respeitar a diversidade e era isso que o projeto da minha escola fazia trabalhando com esse projeto, que ajudava futuros cidadãos a compreenderam isso.
A escola que pretende ser inclusiva não pode ter campos demarcados, do tipo aqui estão os alunos “normais” e ali os “especiais” ou os “incluídos”, como se escuta com frequência. Deve ser uma instituição de ensino aberta a diversidade sem preconceitos e sem crocodilos, para com a comunidade fazer um trabalho de conscientização crescente sobre o assunto.
Desenvolvemos ao longo do tempo o preconceito de que a pessoa é incapaz de ter uma autonomia, de decidir as coisas por ela mesma. Subestimamos sua capacidade de pensar e raciocinar sobre algo, porque a mantemos como vítima ou “coitadinha”.
Um mecanismo defesa que muitos professores possuem, é dizer que não tem formação no assunto e que não estão capacitados para trabalhar com o aluno em questão, por medo do novo. Mas é de se pensar por exemplo na história do filme Ray (2004), onde o pianista perde a visão aos sete anos de idade e sua mãe sem muitas condições de dar um suporte necessário, o ensina muitas coisas das quais ele levaria para vida inteira.
Então logo vem um pensamento: Se uma mãe sem instrução nenhuma consegue tal façanha, porque um professor não conseguiria? Visto que hoje em dia temos muita informação e suporte. A diferença está que a mãe acreditava na capacidade do filho e dela mesma para ensinar, o que fosse necessário ele. Já nas escolas, o que observo é que professores duvidam da própria capacidade de lidar com o assunto.
Toda pessoa tem capacidade de aprender algo, a autonomia de todos está sempre em construção, só que cada um tem seu tempo para evoluir. Deve-se respeitar o tempo de todos e não inferiorizar, fazendo uma pessoa se sentir incapaz de realizar algo.



terça-feira, 19 de setembro de 2017

Produção Textual

A partir desta oficina de produção textual que tivemos no "Pead" nessa segunda-feira, pude refletir como isso se tem trabalhado nas escolas e concluí que até então o ensino de produção de texto (ou redação) era feito por meio de um procedimento único e global,como se todos os tipos de texto fossem iguais e não apresentassem determinadas dificuldades e,por isso, não exigissem aprendizagens específicas.
A fórmula tradicional de ensino de redação por exemplo(ainda hoje muito praticada nas escolas) que consiste fundamentalmente em desenvolver a trilogia da narração,descrição e dissertação,tem por base uma concepção "beletrista", voltada essencialmente para duas finalidades: a formação de escritores literários(caso o aluno se aprimore nos dois tipos de textos iniciais) e a formação de cientistas (caso o aluno se destaque na terceira modalidade).
Além disso,essa concepção guarda em si uma visão equivocada de que narrar e descrever são ações mais "fáceis"do que dissertar,ou mais adequadas a certa faixa etária,razão pela qual a dissertação tem sido reservada aos anos finais(tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio) como se narrar e descrever fossem pré-requisitos para a produção de um bom texto dissertativo.
Então contrariando essa visão linear-de que só se começa um assunto novo quando se esgotou o assunto anterior,ou de que o supostamente fácil deve preceder o difícil -, o ensino de produção de texto pela perspectiva dos gêneros compreende que o resultado é mais satisfatório quando se põe o aluno desde cedo,em contato com uma verdadeira diversidade textual,ou seja,com diferentes gêneros textuais que circulam socialmente,inclusive aqueles que expressam opinião.Além disso,compreende também que a aprendizagem deva se dar em espiral,isto é,que os gêneros devam ser periodicamente retomados ,aprofundados e ampliados,de acordo com a fase de aprendizagem,com o grau de maturidade dos alunos,com suas habilidades linguísticas e com a área temática de seu interesse.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Sobre as Redes sociais e seus Impactos na atualidade


Após assistir ao Vídeo "O impacto das redes sociais na vida das pessoas" de Leandro Karnal cheguei ao seguinte pensamento:

Sabemos que hoje em dia há um choque de gerações e que muitas escolas ainda parecem estar paradas no tempo. Escolas que atendem alunos no século 21, mas preservam uma estrutura do século 18, ainda voltada para a cultura do silêncio com aulas expositivas que não motivam trocas. Os alunos de hoje estão acostumados a dar sua opinião em qualquer situação (e especialmente nas redes sociais), interagir o tempo todo com conhecidos e estranhos, é algo rotineiro. O historiador mesmo no vídeo diz: "A característica do déficit de atenção é a novidade." Logo professor deve saber lidar com essa evolução, na vida e em sala de aula. Vejo que as pessoas não sabem lidar com as informações que a rede disponibiliza, pois elas podem ser um veneno ou cura para humanidade. As mídias são tipo um poder, que estão ao alcance de todos, mas que se não utilizada de maneira correta torna-se um perigo.

Esse mundo líquido que nos encontramos atualmente se deve a evolução da nossa espécie, as coisas precisam mudar isso é um fato, nada é como na era de Paulo Freire, tudo muda e resistir a isso é inevitável. O que se pode fazer é adaptar-se a essas mudanças tentando melhora-as.

Se a internet deu voz aos idiotas, os idiotas hoje são os que mais dominam o mundo virtual com seus MEMES e criatividade. Acho até que qualquer dia o hino brasileiro fica assim: “Nossos MEMES têm mais vida!" Nada contra os Lemesos acho criativos e pode-se aprender muita coisa deles.


O historiador não deixa de ter razão, mas ele sabe que a geração YES do imediatismo não para e que ela é constante. A maneira como funciona o pensamento humano atualmente mudou, a peneira que antes existia hoje não existe mais, hoje tudo passa muito rápido. Tem que pensar em um jeito, de colocar um controle nisso sem privar esses avanços da humanidade.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Retrospectiva Histórica da Pessoas com Necessidades Especiais

Ao analisar historicamente como as diferenças se constituíram no mundo, é possível compreender os estigmas, preconceitos e o desconhecimento também historicamente escritos pela sociedade. A visão antagônica que qualifica os portadores de necessidades especiais como uma estrutura infra ou supra-humana teve sua gênese no reconhecimento de mundo das diferentes épocas e povos e, sob esse enfoque, constituíram-se também paradigmas de atendimentos no campo da educação.

Todo esse movimento histórico até agora nos deu base para serem realizados novos estudos nas áreas das ciências humanas, jurídicas, da saúde e tecnológica. Foi a partir do século XX, que se começou a perceber o homem como um ser único e que na sua origem tem o direito essencial de ser diferente dos demais. Os traços dessas diferenças podem ser percebidos nos subsídios afetivos, estéticos, físicos, sexuais, linguísticos, culturais e cognitivos, que cada sujeito constrói em si e no outro através da linguagem, seja ele portador ou não de alguma deficiência.

Infelizmente a sociedade assimila aos poucos que a pessoa com necessidades especiais apresenta dificuldades inerentes aos seres humanos e não somente em razão de sua deficiência orgânica. A sociedade deveria se preparar mais para receber, oportunizar e respeitar a diversidade, as pessoas com necessidades especiais devem ter todos os seus direitos assegurados, uma vez que transitam por diferentes setores da sociedade, inclusive aos bens de consumo.

Acredito que uma sociedade que consegue reconhecer e viver harmoniosamente com as várias experiências humanas, configura-se como uma sociedade inclusiva. A limitação do sujeito especial em alguns aspectos, não representa a limitação do seu direito.

Sabem qual o absurdo disso tudo? É que a maioria das pessoas ditas "normais" não para para pensar como se sente uma pessoa quando o mundo não a reconhece como um humano, o seu modo de falar, de se expressar, de andar, de se locomover, de ver ou de não ver. Que tipo de olhar somos capazes de enviar a alguém quando notamos, em qualquer parte de seu corpo, algo que imediatamente desencadeia em nossas mentes um processo para ressignificá-lo, para rever seu valor humano e, na sequência, atribuir-lhe um valor de "menos humano"?

Pode ser uma prótese no lugar do olho, um braço que não existe mais, a mancha grande e cabeluda na face. O quanto revela de nós esse olhar, ao outro, que ao mesmo tempo é analítico, julgador e envergonhado? Envergonhado porque tenta apagar os vestígios do obscuro ritual que se passa no íntimo. Não que esse processo de avaliar quem é mais humano ou menos humano, mais normal, menos normal, seja consciente, mas o constrangimento que ele naturalmente gera, sim. O constrangimento reflete uma verdade pouco nobre e bem escondida: somos educados para acreditar que existe uma hierarquia entre condições humanas.
 Pensando muito a fundo sobre isso, me vem os seguintes questionamentos na cabeça:
 -Seríamos então um composto de percentuais variados de humanidade e devemos lidar com essa informação sem traumas?

-Os nenês nascidos com síndromes genéticas são menos humanos do que outros cujos cromossomos estão em número e tamanho "corretos"?

-Alguém sem pernas é 60% humano?


Atenta aqui e só observando e esse assunto está longe de ser uma abstração.

Sou Ser Humano, sou Inexato




Baseado na proposta da aula do Seminário Integrador deste semestre que inicia, trago este vídeo que me chamou  atenção com a música: De toda Cor, do cantor Renato Luciano.Através dele podemos compreender que toda forma de existência, deve ser respeitada e compreendida e que o pré- conceito sobre tudo sempre existirá, mas que isso não deve de nos impedir de compreender a diversidade que existe no mundo.
Para quem ama, as diferenças são importantes?Essa é uma pergunta que devemos como professores tentar responder junto aos alunos, fazendo-os pensar a respeito desse problema social que ainda afeta nossa sociedade.
 Segue abaixo o link da música.

https://www.youtube.com/watch?v=FTU5NYUxZ14


domingo, 9 de julho de 2017

Fatores Extraescolar/Intraescolar e sua importância

Para proporcionar uma educação de qualidade, o governo Municipal adere a vários Programas fomentados pelo Governo Federal e estabelece parcerias, através de redes de cooperação com diversos segmentos sociais.A educação integral em jornada ampliada é uma política pública em educação que está sendo construída, a partir da iniciativa do Governo Federal, no meu Município se vê isso através do Programa Mais Educação. Para que esta política fosse traduzida para realidade municipal, Canoas desenvolve, desde 2009, o Programa Escola-comunidade que implementa  a educação integral em jornada ampliada, sendo essa extraclasse. Esta proposta vem pautando as discussões sobre o avanço educacional brasileiro, exigindo assim construção de legislação e destinação de recursos financeiros a que viabilizem.Esta concepção educacional tem por objetivo ressignificar os tempos e espaços do ensinar e do aprender, rompendo com o ensino conteudista e fragmentada, centrado na informação científica, bem como na compreensão de que o tempo de aprendizagem e interação com o conhecimento deve ser ampliado. Estes conceitos são trazidos pela Resolução 07/2010 do Conselho Nacional de Educação:


Por isso, na escola, o processo educativo não comporta uma atitude parcial, fragmentada, recortada da ação humana, baseada somente numa racionalidade estratégico-procedimental. Inclui ampliação das dimensões constitutivas do trabalho pedagógico, mediante a verificação das condições de aprendizagem apresentados pelo estudante e busca de soluções junto à família, aos órgãos do poder público, a diferentes segmentos da sociedade. Seu horizonte de ação abrange a vida humana em sua globalidade. É essa concepção de educação que deve orientar a organização da escola, o conjunto de atividades nela realizadas, bem como as políticas sociais que se relacionam com as práticas educacionais. Em cada criança, adolescente, jovem adulto, há uma criatura humana em formação, e nesse sentido, cuidar e educar são ao mesmo tempo, princípios e atos que orientam e dão sentido aos processos de ensino, de aprendizagem e de construção da pessoa humana em suas múltiplas dimensões.


Ter atividades extra classe é oportunizar para aluno o desenvolvimento das suas potencialidades. Esse tipo de educação integral em jornada ampliada deve atender como prioridade aos alunos que apresentam baixo rendimento escolar, estejam inscritos no Bolsa Família e apresentem situação de risco social, pois se constitui em estratégia de investir e oportunizar condições qualificadas de aprendizagens e reaprendizagens.
Para isso acontecer o fator intraescolar deve ser cuidadosamente planejado também e a organização é fundamental, para o sucesso desses reforços de aprendizagens. Muitas das práticas pedagógicas se relacionam, diretamente à estrutura organizacional.
Propiciar um ambiente saudável e profícuo ajuda em um melhor aprendizado para o aluno.


Conselho Escolar

A participação do Conselho Escolar é uma boa forma de acompanhar o trabalho feito pelos gestores, docentes e funcionários da escola e de se envolver diretamente nas decisões que serão tomadas.
O Conselho é responsável por zelar pela manutenção e por participar da gestão administrativa, pedagógica e financeira da escola. Além disso, tem um papel fundamental na democratização da Educação. Eles são órgãos colegiados que debatem, acompanham e deliberam sobre questões político-pedagógicas, administrativas e financeiras das escolas. São formados por representantes da comunidade escolar e local. Não existe obrigatoriedade para a criação do mesmo e a  existência deles favorece a gestão democrática, por isso todos podem participar. Cabe aos conselheiros, por exemplo, definir e fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à unidade escolar e discutir o projeto pedagógico com a direção e os docentes.
 Sua importância é reunir diferentes pessoas da comunidade escolar, o Conselho tem um papel muito importante na democratização da Educação e da escola. Suas ações colaboram, por exemplo, para conferir com mais transparência e legitimidade às decisões tomadas. Além disso, o conselho proporciona mais controle da sociedade sobre a execução da política educacional.
A Lei que regulamenta o Conselho escolar é a LDB, que em seu artigo 14, estabelece que cada sistema de ensino deve definir suas próprias normas de gestão democrática, do ensino público de acordo com suas peculiaridades.
“Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na Educação Básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I – participação, dos profissionais da Educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II –participação, das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.”
O MEC também oferece encontros e cursos de formação presenciais e a distância para qualificar a atuação dos conselheiros escolares, na formação dos mesmos. Além disso, também é promovido o Encontro Nacional de Formação dos técnicos das secretarias municipais e estaduais de Educação responsáveis pela implantação e fortalecimento dos conselhos.


Bem na minha escola o Conselho Escolar sempre foi atuante e participativo, a comunidade sempre esteve envolvida com a escola (até demais). A professora mesmo na entrevista diz que para ter um Conselho Escolar de sucesso é necessário “Muito compromisso e responsabilidade com educação. Respeitar a legislação.” Concordo plenamente com ela, é preciso que todos abracem essa causa e se organizem conforme as leis vigentes. A Educação é um compromisso de todos!



domingo, 25 de junho de 2017

Agir reflexivo na Gestão

A Gestão Escolar traz para si e para o desenvolvimento da sua comunidade escolar o compromisso pedagógico e educador da vivência da interdisciplinaridade na sua dimensão curricular,articulando parâmetros para uma Escola Reflexiva.Na dinâmica desta responsabilidade,estão ações que conectam processos que se complementam e que concretizam as concepções dos grupos de trabalho: as competências e todas as atividades realizadas na comunidade escolar devem gerar ações mobilizadoras de construção de competências que podem estar naturalmente previstas nas mais variadas formas de planejamento,desde que impliquem a vivência da problematização,da pesquisa,da reflexão,do processo de tomada de decisão,da implementação e da avaliação de processo,de regulação.
As competências estão estruturadas e constituídas pelo entendimento,pela compreensão,no momento em que há apropriação plena de todos os elementos que cercam determinado objetivo da construção do conhecimento.Os envolvidos processos dinâmicos  de características específicas dos diferentes saberes que envolvem  os seres humanos e as competências,ações legitimadas  de autoridade diante de circunstâncias são definidas em contexto tipo: culturais,que atendem às atualizações da sociedade,principalmente no que dizem respeito aos humanos,pois exigem razão,equilíbrio,sensatez,organização,mobilização de recursos diversos,transferência e operância de saberes multiplicados.As competências também exigem um conjunto de operações mentais : adaptação,diferenciação,integração,generalização etc.
Quando Philippe Perrenoud fala sobre essas competências,em sua obra "Dez competências para ensinar",ele coloca no currículo escolar as oportunidades para a construção de competências através de atividades práticas como por exemplo: grupos,oficinas,pesquisas,fóruns,laboratórios,gincanas etc.Todas estas ações envolvem muitos e diversificados saberes;assim ,competências envolvem saberes interdisciplinares  em uma matriz curricular .Em seu texto,Perrenoud  mostra aos docentes essas competências,que são:organizar e dirigir situações de aprendizagem,administrar o progresso das mesmas,envolver os alunos nos trabalhos,trabalhar em equipe/coletivo convicto,participar da administração da instituição,informar e envolver a comunidade,utilizar tecnologias,enfrentar os deveres e dilemas éticos da profissão e administrar sua própria formação contínua.
Sabemos que com a ajuda do PPP é possível tentar fazer uma Gestão mais democrática e participativa.É comum as escolas mencionarem nele que o objetivo é formar alunos críticos e criar um ambiente cooperativo.Embora isso seja bom, nem sempre é refletido na prática pois muitas vezes o que prevalece é um festival de normas arbitrárias e punições.Trabalhar com uma gestão que possibilita a interdisciplinariedade ,valoriza as competências e tem consideração pelo outro,é ter sucesso!

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Gestão das Emoções

Já que este eixo trata muito sobre Gestão,falo sobre um  assunto mais voltado para psicologia,que está presente  neste semestre também.Bem,esse tipo gestão diz respeito à gama  de competências associadas à chamada função executiva,que,no cérebro,é responsável pela capacidade de planejamento,organização,execução de tarefas e atenção,entre outras.Seu desenvolvimento começa desde a infância,resultando em pessoas estáveis emocionalmente,que demonstram previsibilidade e consistência em suas reações.Discutir por exemplo situações polêmicas em classe, mediando essa conversa com os alunos,pode sim ajudá-los a aprimorar habilidades.As autoavaliações auxiliam na formação de seres humanos mais reflexivos e responsáveis.Não se pode esquecer também  que em casa,é fundamental o estímulo,o exercício de autocontrole e administração dos desejos e das frustrações.Por isso,a  família é fundamental para este desenvolvimento,não se deixando  curvar a birras,chantagens emocionais e se desesperarem para recompensar os acertos,com recompensas imediatas para com seus filhos.Diante disso é correto afirmar que: "em tempos velozes,um grande presente que os pais dão, é ensinar a reduzir a ansiedade e saber esperar". Na cabeça dos alunos,vejo que não há espaço para análises e sim o de ser avaliado entre o que é bom ou ruim.O sistema que impõe esse tipo de situação,sendo que seria muito mais produtivo, trabalhar através de análises,para eles mesmo irem atrás dos "QUÊS".A escola deveria gerenciar isso melhor,assim os alunos teriam liberdade para pensar no seu desempenho escolar,buscando melhorar ou até mesmo aperfeiçoar,corrigindo o que está errado.

No que diz respeito a minha prática sobre o assunto,posso dizer que sempre procurei motivar meus alunos a debaterem e argumentarem de uma forma harmoniosa em sala de aula.Reservava sempre o final da aula para uma conversa mais informal,ou até mesmo um tema  do qual estávamos aprendendo.

Neste filme Divertida Mente as emoções vivem no centro de controle, dentro da mente de uma menina e que a ajudam dando conselhos em sua vida cotidiana.Conforme a garota e suas emoções tentam se adaptar à nova vida,começa uma agitação no centro de controle(Mente).Apesar de Alegria,a principal e mais importante emoção de Riley tente se manter positiva,as emoções entram em conflito sobre qual melhor jeito de viver em uma nova cidade,casa e escola.Aqui neste filme,pode-se perceber o quão importante é saber gerenciar nossas emoções.


                


quarta-feira, 21 de junho de 2017

Pedagogia de Pojetos

O baiano Anísio Teixeira, promoveu um processo de renovação no panorama educacional do mundo.Um de seus princípios pedagógicos de acordo com ele era:

"Educar para pensar,para solucionar problemas,para produzir;aprender a aprender;aprender a fazer,fazendo(ressaltando-se o significado do papel ativo do sujeito no seu processo de aprendizagem);trabalhar com problemas que despertem curiosidades,exijam buscas de informações e estabelecendo "redes"entre as diversas disciplinas do currículo;educar para democracia,investindo na formação de alunos conscientes,participativos,cidadãos atuantes." 

Trabalhar com Projetos  traduz uma concepção de ensino e aprendizagem Construtivista/Interacionista de Educação e tem demonstrado ser um empreendimento de grande valia para o desenvolvimento da ação pedagógica,na medida em que dá oportunidade aos alunos de analisar as situações,os problemas e os acontecimentos dentro de um contexto;e utilizar-se de suas experiências socioculturais e dos conhecimentos presentes nas diversas áreas disciplinares,contextualizando-os e viabilizando ações próximas à realidade  destes.
O Projetos Didáticos abrem ,ao lado de outras metodologias,perspectivas de uma nova prática para os educadores que devem ampliar suas formas de ver o ato educativo e,em consequência,suas ações,em  direção a posturas que enfatizem a participação do aluno na construção de conhecimentos através de problematização  de situações,vivências integrativas em busca de soluções,de tomada de decisões individuais e coletivas,de organização de registros e sínteses,conscientizando-se de que a meta maior de aprendizagem escolar é a sua utilização em situações de vida prática.
O que muitas vezes acontece é que o professor/escola,estende demais o tempo do projeto o que acaba cansando e desinteressando os alunos.Conduzir um projeto exige muito planejamento e criatividade caso contrário,o mesmo caí na monotonia.
Muitas escolas trabalham com datas comemorativas como temas para os Projetos,sendo que o mesmo deve ser escolhido a partir de uma conversação com os alunos.É de se pensar:Por que só no dia da Consciência Negra,devo trabalhar sobre o racismo?Por que não posso fazer isso antes?É pra isso que o projeto é fundamental,pois nos permite abordar diferentes temas em qualquer momento.

Cultura do Individualismo

Para ilustrar o significado real de uma gestão escolar,trago aqui uma história de um  autor DESCONHECIDO  sobre a ação conjunta de "um fazer" e que também é conjunto que se destina a todos.O texto  retrata a cultura do individualismo nos ambientes de trabalho e nos desafia à reflexão.

"Antônio era um antigo funcionário de uma empresa extremamente comprometida com a formação dos seus funcionários .Certo dia,o executivo-chefe  determinou que ele,bem como todo grupo de gerentes  da empresa,participasse de um fatigante curso de sobrevivência.O treinamento com três dias de duração,seria uma longa corrida de obstáculos.Para cumprir a primeira tarefa,que consistia em atravessar um rio violento e impetuoso,dentro de um período de quatro horas,a equipe formada por 12 gerentes teria de se dividir em três grupos.A equipe A recebeu quatro tambores de óleos vazios,duas grandes toras de madeira,uma pilha de tábuas,um grande rolo de corda grossa e dois remos.Os integrantes da equipe B receberam dois tambores,uma tora e um rolo de barbante.Em contrapartida,a equipe C não recebeu material nenhum para cruzar o rio.Este deveria utilizar os recursos fornecidos pela natureza,caso conseguissem encontrá-los por perto.Nenhuma instrução a mais foi fornecida aos participantes do curso.
Antônio foi escolhido para estar no grupo mais equipado,o A.Ele e seus companheiros levaram pouco mais do que meia hora para construir uma maravilhosa jangada.Um quarto de hora mais tarde,todo o grupo estava em segurança do outro lado do rio.Com os pés enxuto,a equipe A observava vitoriosa os colegas em sua luta desesperada.
Quase duas horas depois,o grupo B atravessava a correnteza.Há muito tempo Antônio e sua equipe não riam tanto!O ponto alto foi quando a tora e os dois tambores viraram com os gerentes financeiro,de computação,de produção e o de pessoal.O melhor,entretanto,ainda estava por vir.
Nem mesmo o rugido das águas foi suficiente para sufocar o riso dos oito homens enquanto o grupo C lutava contra a correnteza.Desesperado,os integrantes do grupo agarraram-se a um emaranhado de galhos,que se movia rapidamente com o curso das águas.O auge da diversão foi quando eles bateram em um rochedo,quebrando os galhos.Somente reunindo todas as forças que lhe restava foi que o último membro do grupo C,o gerente de logística,todo arranhado e com os óculos quebrados,conseguiu atingir a marge,200 metros rio abaixo.
Quando o líder do curso voltou,quatro horas depois,questionou:"Então como se saíram?"O grupo A respondeu em coro:"Nós vencemos!Atravessamos o rio em 45 minutos!"O instrutor  entretanto rebateu:"Vocês devem te entendido mal.Não foi pedido ao grupo que vencesse à custa dos outros.A tarefa somente teria sido concluída com sucesso caso as três equipes tivessem atravessado o rio dentro das quatro horas",reprovando a atitude individualista e competitiva do grupo A.
Foi uma ligação definitiva para todos.Nenhum deles pensou em ajuda a mútua,muito menos em divisão de recursos (tambores,toras,cordas e remos) para uma meta comum.Não ocorreu a nenhum dos grupos coordenar esforços nem ajudar os outros.Assim,todos caíram na mesma armadilha.A verdadeira participação só se daria se todos fizessem parte daquela açã,que era de todo,enquanto atividade de formação e de treinamento.Porém,naquele dia,todos os participantes aprenderam muito a respeito do trabalho em equipe,participação conjunta,lealdade e a utilidade da "cultura dos nós" em lugar da "cultura do Eu x Eles",para uma convivência mais humana e a construção coletiva de um mundo mais humano para todos.Somente a participação,a solidariedade,o espírito de grupo e o trabalho coletivo podem construir os seres humanos e a sociedade."
Bem como experiência percebi que existe uma diferença grande entre atuar com uma equipe de Ed.Infantil e de ensino  fundamental,Na infantil,muitas das coisas são feitas coletivamente,há maior união o que não acontece no fundamental e por  ser tudo mais corrido,cada docente  se fecha na sua sala e aplica sua aula.Só se reúnem mesmo,na sala dos professores na hora do recreio,ou em janelas de planejamento.Outro fator que percebo muito nos anos iniciais é a competitividade,o que causa uma exclusão desnecessária de outros professores.
Cabe ao gestor trabalhar essas particularidades,para que o grupo não caia em desunião.

sábado, 27 de maio de 2017

A importância da Gestão Democrática

Ela é importante porque tem como finalidade organizar e conduzir a escola que são dois elementos indispensáveis para se obter o início de  desenvolvimento na educação.A gestão deve compreender e partilhar nas tomadas de decisões sobre a formação de futuros cidadãos, deve se comprometer com a formação humana de profissionais da  Educação e de profissionais em geral.
Hoje,é consenso que os professores gostam de trabalhar em escolas bem dirigidas e organizadas,fazendo da gestão um componente decisivo em todo processo coletivo de construção do planejamento,organização e desenvolvimento do PPP e de um ensino de qualidade.Porém,é uma grande verdade que a compreensão teórico-prática da gestão democrática ainda está se fazendo,no próprio processo de construção do PPP e da autonomia da escola.Embora já seja uma convicção e uma prática em desenvolvimento,ainda não é uma realidade na vida social e profissional.Há que reforçar esse valor,seus significados  e suas práticas.
Nesse sentido,lembro do famoso Anísio Teixeira,o homem que tinha tantas ideias mas que até hoje não foram efetivadas.Sócio fundador  da ANPAE,em um dos seus trabalhos que o intitulou de NATUREZA E FUNÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR escreveu:
      "Há o ensino,na função de ensinar,em gérmen,sempre ação administrativa.Seja lição,seja a classe,envolve tomada de decisões,envolve administração,ou seja,plano,organização,execução,obediente a meios e técnicas.De modo geral,o professor administra a lição ou a classe,ensina,ou seja,transmite,comunica o conhecimento,função antes artística do que técnica,e oriente e aconselha o aluno,função antes moral,envolvendo sabedoria,intuição ,empatia humana.(TEIXEIRA ,1968,p.17)
ps:Estou amando esse autor,sabe muito!^^
Enfim,traduzindo:O que ele quis dizer ao meu entender é que quanto ao compromisso político e pedagógico coletivo é necessário uma certa disciplina e diretividade para consecução  do trabalho em sala de aula, daquilo que foi planejado e organizado.A direção no processo educativo que se faz único,com princípios e valores,pressupostos,teóricos e  metodológicos postulados por todos,conteúdos científicos,técnicos,éticos e humanos.Que tem que se ter uma  sabedoria desde a construção coletiva do PPP, que continua sendo construído a cada momento de prática,até a ideia que se transforma em ato e possibilita um novo pensar sobre todo esse processo de formação humana pelo qual a gestão democrática é responsável.
Quanto as escolas onde atuei,algumas deixaram a desejar infelizmente...muitas estavam perdidas e engessadas demais para ir contra o sistema e melhorá-lo.A gestão democrática correta seria aquela de tolerância,respeito e solidariedade que  guiasse ao caminho da verdade,não dos mitos,não das ilusões,mas que nos levassem rumo à  reapropriação de nossa dignidade em perigo.Uma administração que nos mostre  um mundo mais justo,harmonioso,humano e menos discriminatório que elimine a política do ódio,da intolerância,da competição,do orgulho e da vaidade: que acabe com a divisão na nossa sociedade promovendo ao mesmo tempo a DIVERSIDADE, dentro de um ambiente educacional. 


sexta-feira, 26 de maio de 2017

Sobre o Projeto Diversidade e suas Dúvidas e Certezas

                                                 

Em uma interdisciplina deste eixo estamos trabalhando com  projetos,então resolvi escrever sobre o assunto.O projeto que meu grupo escolheu foi:Diversidade,é um tema que transborda e nos enriquece muito.devido abranger diferentes tipos de assuntos relacionados ao ser humano.Com este projeto surgiram  dúvidas e certezas, que irei citar  logo abaixo fazendo um breve relato de experiência em sala de aula.

Como professora,sempre que assumia uma turma  me questionava: Qual a impressão que vou passar?Sendo uma turma nova, como eles julgarão uns aos outros inicialmente?Conseguirão descobrir nos novos coleguinhas,características diferentes daquelas que inicialmente imaginaram,ou não?Como é construído a afetividade entre eles e que critérios usam?

As únicas certezas que eu tinha,era que as afinidades eram construídas pelas características externas,ou por algo em comum a princípio.Meu papel como professora era fazê-lo se comunicar entre si e ajudá-los a perceber que por fora, é só uma parte bem pequena de cada um e que a grandeza se encontra por dentro.Para que eles refletissem, lembro bem que os questionava muito:O que faz a gente ser o que é?É O jeito como cada um sente as coisas?É como somos por fora,ou seja,é nossa aparência?Sempre ao final de cada aula era um momento especial para se ter uma conversa mais informal.
Nós adultos também passamos por isso,não entramos em um lugar novo de beijos e abraços,somos seletivos,agimos com critérios.Só depois de um tempo criamos a confiança necessária para nos abrirmos para novas amizades e conhecer mais as pessoas.A objetivo é perceber que o novo, o diferente tem sim seu encanto.
Deixo aqui também,uma música que pode ser trabalhada com os pequenos em sala de aula,para que  compreendam melhor o  assunto.A música une as pessoas e aprender através dela é sempre muito prazeroso.







segunda-feira, 15 de maio de 2017

Prática Educativa

Lendo sobre as informações das quais Zabala nos fala sobre a prática educativa,pude constatar que todo professor trabalha mediante a três métodos:conceitual,procedimental e atitudinal.O primeiro significa a bagagem do aluno,o segundo as suas necessidades e diversidades e o último os resultados.
O autor contesta sobre a nota porque a mesma esbarra em uma dimensão ética,selecionar o aluno pela nota é como  dizer quem é melhor e quem é o pior.
Não menos importe,o que  chama atenção em sua teoria é o fato de que a postura do professor é muito importante para a prática educativa.
Diversificar as estratégias,propor desafios,entender as diversidades dos alunos,promover canais de comunicação,ter consideração as contribuições dos mesmos,dar sentido ao significado das atividades e potencializar a autonomia  é muito importante  e fazem toda diferença para uma boa aula.
Acredito que o professor não deva se limitar a grade curricular e sim ir além dela para melhor atingir seus alunos com o conhecimento.

Livro:A prática educativa-como ensinar
Autor: Antoni Zabala Porto Alegre, Artmed, 1998





Psicopatia Infantil

Prestando atenção nos detalhes e se tratando de crianças,a maneira correta do termo é "desvio de conduta" e não psicopatia,devido  a sua  personalidade estar em formação.Lembrando que psicopatas são desprovidos de consciência genuína.Alguns acreditam ser algo genético,se pararmos para pensar o ser humano herdou sim um lado ruim ,quando Adão e Eva desobedeceram as leis Deus.Ficamos com essa herança de carregar o pecado,nos tornando assim imperfeitos.
A diferença entre uma  boa ou  má é o controle das emoções,enquanto uma possui o domínio a outra não, por isso a importância  de se trabalhar desde  na infância esse aspecto.
Nas escolas observamos altos índices de agressividade entre alunos e principalmente com os professores,lidar com o assunto é altamente delicado porque muitas vezes nos deparamos com situações de descasos por parte de pais.Como professores devemos,ter um olhar mais profundo e procurar dar o suporte para que tais comportamentos possam ser mudados.Antes de encaminhar ao SOE tentar sondar o aluno em uma conversa informal,procurando desvendar o motivo para tais revoltas e se assim mesmo não ajudar procurar um especialista para estes casos.

  

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Sobre o projeto Diversidade

Hoje é muito fácil amar o belo,difícil é amar o que é feio e diferente.Pensando nisso que devemos ensinar os pequenos desde cedo a reconhecer e conviver com as diferenças.Os desenhos infantis são uma boa pedida,porque transmitem de uma maneira leve e simples o que de fato precisamos ensinar.
Dumbo nos ensina que o que nos coloca para baixo pode nos levar para cima,se soubermos compreender nossas qualidades e potencialidades.Transformando isso em algo bom e não ruim.
Professores devem enfatizar em aula o respeito mútuo e gerar estratégias de ensino para os alunos,os fazendo interagir com diferentes tipos de pessoas e situações,contribuindo assim para o desenvolvimento da criança.
O vídeo explica o que se pode aprender,com este desenho incrível!


https://www.youtube.com/watch?v=aLSSXrkm3Sk


terça-feira, 18 de abril de 2017

Ninguém é uma ilha...

É incrível a capacidade do ser humano,ter que estar sempre em grupos ou com alguém para se fazer algo...eu particularmente odeio e odiar é uma palavra muito forte.Não sei lidar,prefiro muitas vezes a minha própria companhia do que a dos outros e isso não é porque sou antissocial e sim porque muitas vezes acho desnecessário.Esse semestre tenho encontrado dificuldades em trabalhos em grupos e sabemos que lidar com o ser humano não é uma tarefa fácil.Há várias maneiras de se ser social sem ser forçado a isso.
Por mais que se tente agradar gregos e troianos,sempre haverá alguém descontente e eu não sou do tipo que senta,chora.Sou extremista,me afasto,me fecho,me emburro,arranco pela raiz o que não me faz bem e evito conflitos que nada me acrescentam.Sou uma ilha e gosto de ser uma ilha,gosto do meu barulho,das minhas ideias e não compro brigas desnecessárias.
Sinto muito,quem não entende isso.Em sala de aula sempre procurei respeitar o espaço dos meus alunos porque acredito que  não é os forçando,que vou ensiná-los a lidar com esse tipo de situação.Conviver em sociedade já é bem complicado porque ninguém mais respeita o mundo dos outros,querem sempre impor algo e forçar.
É por estas e outras incompreensões que  jovens estão jogando o famoso jogo da "Baleia Azul" e se suicidando,porque a maioria das pessoas não entende o que se passa no interior de cada ser humano.Não entendem que cada pessoa é diferente e que essa diferença deve ser respeitada...

Aquele momento,em que as professoras pedem para fazer um trabalho com outras pessoas...




sábado, 8 de abril de 2017

Ir ao fundo...

  No que se refere a psicologia na vida adulta, percebo que não se trata só de um simples raciocínio e nem da análise sociológica das causas e das variáveis de uma situação,mas da atitude que exige atingir o âmago que é questionado ;e isto sem racionalizações nem subterfúgios.Por um lado,esse ir ao fundo em conhecer o outro,exige a análise das causas profundas de uma conduta  ou das realidades,e isto,qualquer estudioso da conduta humana tem condições de fazer.Mas por outro lado, deve-se haver um questionamento realista da próprias atitudes,só assim o ser humano evoluí.
Se há alguém que ajuda a ir fundo nesse mistério todo da conduta humana,esse é o professor.O psicólogo é o profissional,o professor é aquele que vivencia e convive com a pessoa.O primeiro trata de um paciente,o segundo vê o aluno um ser humano cheio de potencialidades que precisa ser salvo.
  Infelizmente a  maior tragédia da humanidade,consiste em transitarmos pelo mundo sem ver.Aprender a olhar para ver,eis a tarefa...
 
Reflitam...


   

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Funções da análise



    Uma das funções sobre  análise,é conhecer melhor e mais profundamente sobre algo.A partir de uma análise bem feita podemos,tirar conclusões e até mesmo avaliar.Um análise correta não despreza outros pontos de vista e sim amplia o grau de conhecimento de uma pessoa.
Ninguém gosta de ser analisado porque parece que estamos sendo avaliados,mas é sempre bom saber o quê  pensa o outro e como ele chegou a tal raciocínio.Observar como a aprendizagem daquela pessoa se desenvolveu ao longo do curso,como isso aconteceu e constatar  que cada indivíduo  possuí seu tempo de aprender.
   Também é uma forma de os professores controlarem o ensino aprendizagem,visto que a mesma deve se dar de uma maneira tranquila com intuito de aprimoramento;promovendo um "feedback" que revele um reexame do trabalho professor/aluno.
   Analisar é ser crítico, ser questionador para elaborar melhores argumentos a partir das informações disponibilizadas, para se construir diferentes  saberes. 
  



Projetos

   
 
  A partir desta aula pude constatar que esse novo trabalho sobre projetos, terá como propósito introduzir mais  o mesmo dentro da sala de aula.Os temas devem ser escolhidos junto com os alunos,valorizando a função social,politica,multicultural levando em conta a heterogeneidade que compõe a realidade circundada  pela escola e prelos professores  que lá atuam.É  primordial considerar que os Projetos de Trabalho são uma alternativa dentre outras maneiras de concretizar o currículo escolar ,isto é,dependendo da concepção fragmentada ou integradora. 
   A visão distorcida desse objeto pode trazer com que os Projetos de Trabalho se transformem em Centros de Interesses que ocorrem dentro de uma estrutura curricular verticalizada,uniforme,obrigatória e fragmentada.
  Outros aspectos  importantes a serem considerados,é a duração desses Projetos.Eles não possuem tempo determinado,dependem do foco, do objeto, do interesse e da condução das atividades e a eles inerente.Assim,podem caracterizar-se como de curto,médio e longo prazo ,o que pode incluir pausas no percurso,quando conveniente e necessário.
 Sabendo disto os Projetos de Trabalho podem ser elaborados de variadas formas,desde que sejam considerados os conteúdos  na abordagem cognitiva procedimental e avaliativa.
Neles os aportes devem se interligar e,no final,abrir caminho para novas investigações.Esse é um dos pontos que os diferencia do trabalho com temas geradores,onde a escolha de um tema concorre para uma série de atividades sem uma estrutura que os ligue entre si e com os outros saberes.