quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Releitura 20


As construção da linguagem gráfico-plástica das crianças


    Tendo como referência as leituras e vídeos das aulas de artes,  a atividade faça uma “leitura” das produções infantis, a partir desse olhar, foi a que mais me chamou atenção pois pedia para  fazer registros das produções, trazer  comentários das crianças e construir um relato VIVO dessa experiência.
 
     No momento dessa atividade eu estava com outra turminha, fui designada ao berçário e é difícil pensar em algo que se possa fazer com os mesmos, sendo que a compreensão deles ainda está em construção. Porém tive experiências com outras turmas e deixo o registro da época que fiz com minha turminha de estágio com alunos de maternal 2.
     Estudávamos sobre os dinossauros e seus fósseis e a aula foi pensada para os alunos terem uma noção da dimensão desses animais extintos. Foi introduzido o termo extinção em uma conversa e a partir dos questionamentos dos alunos foi-lhes apresentado um livro de dinossauros, que mostrava a anatomia, esqueleto e o mesmo em sua forma normal.
    Descrevi três momentos que considerei importantes da aula. 
     Primeiro momento: Recolhemos pela escola rolinhos de papel higiênico que ficam guardados na sala dos materiais recicláveis, após os colorimos de branco. Em uma folha de papel pardo foi desenhado por mim o esqueleto do mesmo só com linhas, para os alunos se guiarem na hora em que fossem colar os ossos.
     Segundo momento: Colagem e a ajuda aos alunos na percepção da imagem para que consigam preencher os espaços devidamente.
    Terceiro momento: Exposição na escola com o cartaz dos alunos.
     Os alunos adoraram a proposta das atividades e ficaram orgulhosos do que fizeram, foi um dia para ficar na memória. Nunca em toda minha vida poderia imaginar que meu gosto e dos alunos iriam dar uma fusão maravilhosa. Foi ótimo trabalhar com eles esse "hobby" meu!



Alguns comentários dos alunos:

“ Os ossos do T-Rex são duros como os dentes dele profe.”
“Ele é um cadáver agora, existe só na tv.”
“ O rabo dele é muito forte.”

Fonte: a autora

Releitura 19 sobre o estágio 2018



Sobre os espaços modificados

     Durante muito tempo os espaços físicos não tinham tanta importância como agora no desenvolvimento do aluno, com a implementação da base hoje eles se fazem necessários pois ajudam no desenvolvimento de cada etapa. Os espaços permitem o protagonismo da criança de uma maneira que as mesmas sejam mais interacionistas, tendo mais oportunidade de exploração e estimulação das próprias curiosidades.
     Cada espaço modificado oferece um jeito novo para aprender, inovação é um meio de transformação e os alunos se tornam seres pensantes e criadores. O gosto em se aprender deve ser estimulado nas primeiras etapas, para que se tenha uma continuação prazerosa nas outras seguintes. Essa nova maneira diferente de proporcionar conhecimento experiencial nos alunos instiga e desperta, provocando o protagonismo infantil. A partir dos espaços modificados se estimula a participação dos alunos, isso tudo gera uma movimentação por parte dos mesmos, tanto em ideias como em experiências. As informações que os mesmos buscam ajuda a construir hipóteses que em conjunto uns com os outros pesquisam para obter respostas.
      O conhecimento só adquiri significado vinculados a realidade existencial de cada aluno e os espaços modificados juntamente com as práticas pedagógicas proporcionaram isso. Para tal entendimento se faz necessário também a organização do professor e seu olhar diferenciado para proporcionar um ambiente inovador e convidativo.
       A inovação dos espaços permite trabalhar as competências dos alunos de uma forma mais abrangente, deixando-os à vontade para se expressarem sem medos. O contato com diferentes ambientes e objetos promove a busca por conhecimento. A reação é de uma turma mais disposta, engajada na busca de um propósito: aprender.
     Força de vontade para estudar/aprender é o que se pode perceber nessas mudanças, apesar de pequenos, são aprendizes voltados para uma verdadeira causa o de se tornarem seres conscientes de sua trajetória no mundo, ativos, críticos, reflexivos e altamente participativos.

Fonte:a autora


Releitura 18


OS ESPAÇOS A PARTIR DO PROJETO DINOSSAUROS


O projeto “Dinossauros” trabalhado com a turma nos deu a oportunidade de tornar mais prazeroso o conhecimento de algo tão adorado pelos alunos, um tema que a maioria gostava muito e que por meio de muitas observações chegou-se a essa escolha. Que o importante era a pesquisa, a descoberta e como fazer isso através de livros, computadores, meios de comunicação para ajudar na busca por informações. O objetivo específico sempre foi a construção desse pensamento, acredito que ficou muito claro para grande maioria, um exemplo disso foi um aluno da turma ter levado para sala um livro importante sobre o tema dos dinossauros.
Com uma proposta dinâmica do projeto tudo foi processado discutido e analisado pelos alunos, o assunto se aprofundou de tal maneira que professores e educandos buscaram informações, com leituras, discussões, diálogos etc. O projeto se deu pelo envolvimento dos alunos e sua participação, as aulas eram muito mais reflexivas e criativas do que monótonas e cansativas. Tudo foi construído por eles que tiveram a oportunidade de saber a realidade sobre os dinossauros e sua história fazendo com que nos preocupemos com assuntos atuais como o da extinção de seres vivos.
Os objetivos gerais e os específicos foram importantes, pois por meio deles se pode ver o andamento da turma. Com eles a organização do trabalho teve três pontos que considerei importantes para aplicar minha metodologia, são eles: a curiosidade, a preparação para pesquisa de informações, e a execução dos trabalhos (a aplicação do que aprenderam na realização das tarefas).
A avaliação foi por meio de observação, também com um olhar voltado a reação da apreciação dos alunos por terem realizado a tarefa com êxito.
Este projeto visou conscientizar, sensibilizar e despertar a curiosidade e o senso de pesquisa nos alunos. Comprometendo-se com uma abordagem sociointeracionista de aprendizagem e com um enfoque de preservação para com os seres vivos, captando assim sua realidade histórica ao qual está permanentemente em transformação, e para transformar é preciso se tornar sujeito. Por isso pretendi com ele, como mediadora-facilitadora ajudá-los a compreender este assunto. Como referem Bordenave e Pereira:
Os “projetos” são atividades que redundam na produção, pelos alunos, de um relatório final que sintetize dados originais (práticos ou teóricos), colhidos por eles, no decurso de experiências, inquéritos ou investigações. O projeto deve visar à solução de um problema que serve de título ao projeto. (BORDENAVE;PEREIRA,1982 p. 233).

Refletindo sobre isso ficou claro que com o trabalho com os projetos de aprendizagem foi e é importante, para fazer com que alunos se engajem num propósito de não só obter respostas, mas também de ir a busca delas.
Com o tema escolhido, foi importante a reflexão sobre o passado e como isso n ajuda compreender as muitas crises ambientais que se criou no presente. Não podemos desconsiderar o fato que a educação ambiental tem dimensões esquecidas hoje em dia. A extinção tem um impacto ambiental enorme e o termo propõe uma atenção, pois o mesmo parece esquecido no mundo atualmente. A educação inovadora ajuda contribuindo na formação de sujeitos, na construção de um modelo de sociedade principal responsável pela degradação ambiental que hoje vivemos. Pois ao matar e poluir retira o valor da natureza, transformando-a em moeda de troca.
Conhecer a história e sua evolução é um passo para evoluirmos e preservar o que ainda existe.

Fonte: a autora

Releitura 17


O BRINCAR COM INOVAÇÃO


       A criança se comunica a partir do momento que concilia o desenvolvimento da linguagem, falada com o processo cognitivo, é quando ela sabe o significado das palavras que ela aprende ouve e expressa passando a formar conceitos como: o eu, outro e o meio.
      Na brincadeira a criança adquire estímulos e oportunidades que alimentam seu impulso natural de curiosidade, os diversos recursos ajudam no processo de desenvolvimento a interação se faz importante nessa faixa etária. Muitas habilidades são desenvolvidas nesse simples processo como por exemplo: resolver situações no dia/dia, proporcionar autoconfiança e independência etc.
      O processo de aprender se dá muito pela curiosidade que da criança que a impulsiona a querer descobrir respostas, ela facilita o aprendizado. Logo pode-se inovar também nas brincadeiras e Elinor Goldschmied famosa educadora britânica, criou o brincar heurístico, que nada mais é que uma abordagem para aprendizagem, pois as crianças têm um desejo natural de conhecerem o mundo em que vivem e seus elementos através da ação direta sobre eles.
      A etimologia da palavra “heurístico” é grega e deriva de “eurisko”, brasileiramente “heureca” termo usado quando se chega a compreensão de algo. Nas brincadeiras se propõe a exploração de diferentes tipos de objetos e o que acontece quando as crianças combinam um elemento como outro. Que hipóteses criam, seu raciocínio e o que a imaginação lhes proporciona.
      Nessa brincadeira o adulto tem um papel muito importante pois precisa organizar os espaços, tornar o ambiente convidativo para a exploração dos objetos oferecidos e apoiar os alunos em suas próprias descobertas, não interferindo muito. O ambiente deve ser agradável, sem muitos estímulos visuais e deve-se respeitar o ritmo de cada criança, concentrando-se durante a atividade de descobertas dos materiais não-estruturados que serão oferecidos no momento.
       É importante também considerar a natureza dos elementos oferecidos, deve-se evitar o plástico e selecionar materiais de propriedades diversas essencialmente os naturais.

fonte: a autora

Releitura 16

REFLEXÃO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO ESTÁGIO




O que deu certo nesse estágio foram as aulas desenvolvidas ao longo do projeto dos dinossauros,que de forma criativa ajudou os alunos a construírem conhecimentos em diferentes áreas. Um exemplo disso foi na área linguística, ao qual futuramente estará ligada na produção de textos.
Atividades como: enviar uma carta para um colega de outra classe, fazer um cartão e ofertá-lo a alguém, criar uma história estimula não só o gosto pela leitura como a escrita. Essas atividades também além de diversificar e concretizar os leitores das produções textuais, com o tempo permite a participação direta de todos os alunos e eventualmente de pessoas que fazem parte de suas relações escolares, familiares e sociais. Trabalhando a produção textual desde a primeira infância o ato de escrever se torna algo sagrado e que apesar de ser importante ele pode ser substituído por outras maneiras de se expressar o que o torna democratizado. Tendo como base que todos os alunos devem aprender a escrever todos os tipos de texto, e ao estimulados a isso, serão capazes de no futuro tornarem-se leitores conscientes. Indivíduos, com diplomacia e que argumentam e debatem sobre qualquer tipo de assunto sem agressividade e falta de respeito para com o outro. É possível até um aluno, ao se apropriar dos procedimentos que envolvem uma crônica, não apresentar tanta habilidade quanto outro, mas ele poderá, por exemplo, produzir textos publicitários muito criativos ou ser um ótimo argumentador, tanto em debates públicos quanto em textos argumentativos escritos.O projeto estimulou os alunos através de diferentes maneiras, como por exemplo através de fichas de leitura, onde se mostrava a cena e eles descreviam o que se passava na mesma. A partir disso surgia os questionamentos para explorar essa parte. Uma atividade muito interessante realizada, foi os alunos desenharem coisas das quais gostassem ou que poderia ser referente ao projeto, então feito o escaneamento dos desenhos e criado um slide onde foi reproduzido no Data Show.

fonte: aautora

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Releitura 15


Tecnologias na educação


Dizer que a vida do professor não fica mais fácil com as tecnologias seria mentira, as ferramentas tecnológicas são inovadoras!Eu passei por uma escola onde ministrava aulas com computadores  e particularmente me identifiquei com isso.Apesar de na educação infantil ser pouco usada, devido a  idade das crianças em poder criar algo com ela, no fundamental trabalhos incríveis podem ser desenvolvidos.

No meu estágio a ferramenta tecnológica que utilizei foi data show, construí uma história com meus alunos do Maternal 2 e eles a ilustraram os desenhos que foram transmitidos no aparelho.Enquanto eu lia a história a figura correspondente aparecia.O mesmo também era utilizado para o dia do cinema, onde juntavam-se as turmas em dias de chuva e ali se passava o filme escolhido.
Hoje em dia existem diferentes ferramentas pedagógicas e a tecnologia é uma delas, o professor só precisa mediar isso na escola porque fora da escola os alunos tem um acesso mais liberal de tudo.

No fundamental trabalhei com os alunos sobre os perigos da rede, de se estar conectados a tudo e a todos.Acredito que é muito importante manter os alunos cientes de que toda essa tecnologia que se tem hoje deve ser utilizada para o bem e que nem todo mundo pensa dessa maneira.
 Também existem professores que relutam em trabalhar com a tecnologia por não terem muito domínio da mesma e escolas que mantém guardados aparelhos para que os mesmos  não se quebrem e porque isso gera um multa caso aconteça.Na maioria das vezes falta  aparelhos na escola para que  todos possam mexer, o sistema disponibiliza muito pouco  e a rede de internet é precária, o sinal ás vezes nem chega na escola tornado difícil o trabalho dos mestres.

Abaixo uma fotinho da minha turma olhando no data show suas criações, apesar das fotos serem escuras consegui registrar um pouco deste momento.












https://gisaconhecimento.blogspot.com/2018/06/tecnologia-educacional.html

Releitura 14

Isso até eu faria


Jack Pollock, mestre do expressionismo abstrato, exercia o que se chamava de “pintura em ação”: movimentos espontâneos, velozes, abusando da técnica de gotejamento. Ele usava até esmaltes para respingar a tela. Há quem se pergunte por que raios Pollock é festejado por tanta gente e tem seu trabalho exposto nos maiores museus do mundo, já que, diante de seus quadros, a sensação é de “ah, isso até eu faria”.

Diante dos quadros do espanhol Miró, a sensação é idêntica. Miró pintava bonequinhos, manchas coloridas, tudo muito inocente e lúdico. “Qualquer criança faz isso”, escuta-se ainda hoje, entreouvidos, nos cantos das galerias.

Arte realizada aparentemente sem esforço. Se uma obra parece ter sido criada em 20 minutos, a avaliação não é tão generosa quanto a de outras que parecem ter levado décadas para serem concluídas. Que se caia de joelhos diante da Capela Sistina, compreensível: aquilo, sim, a gente não faria. Mas pintura abstrata? Bossa nova? Simples demais. Os presunçosos não perdoam. 

Até hoje há quem não se conforme com o “O pato”, de João Gilberto. “O pato vinha cantando alegremente, quém, quém”. Como essa banalidade pode ser aplaudida? Uma natureza morta de Cézanne: maçãs sobre a mesa. Quanto tempo ele teria levado para pintá-las? 

Alguém responderá: “O tempo que se leva pra tomar um cafezinho no intervalo do expediente”. É o que muitos suspeitam, mas não dizem, temendo passar por ignorantes.
She loves you, yeah, yeah, yeah. Nem o pai de Paul McCartney aprovou essa versão. Pediu ao filho que ao menos cantasse she loves you, yes, yes, yes, um “sim” britânico, classudo, mas Paul tinha menos de 20 anos, insistiu no yeah e pouco importa, a única certeza é que o verso é tão comum que um compositor de jingles faria melhor, não faria?

“Eles passarão, eu passarinho”. Uma garota de 14 anos uma vez declarou que os versos que ela publicava em seu blog eram mais elaborados do que os de Mario Quintana. Se até alguns intelectuais consideravam Quintana infantil, é natural que muita gente despreze alusões a passarinhos, esperanças e espantos, assim como desdenham das bandeirinhas de Volpi e das letras de Roberto Carlos. A simplicidade parece muito fácil de ser executada. “Isso até eu pintaria”. “Isso até eu cantaria”.
Mesmo? O mundo aguarda com ansiedade a entrada em cena desses inúmeros talentos secretos.
Porque criticar, isso sim, qualquer um faz.

Martha Medeiros

O texto acima de Martha Medeiros nos faz refletir que a Arte por mais simples que seja deve ser considerada  e respeitada, para quem cria algo pequeno simples tem muito significado porque é isso que a arte desperta nas pessoa expressão de sentimentos que não podem ser desdenhados...
Na escola isso deve ser bem trabalhado nos alunos, que para muitos é um momento de lazer e relaxação, onde a busca pelo o bonito e o feio também imperam.Alunos e professores que tem esse tipo de pensamento estão matando sentimentos porque tudo que se é criado, deve ser valorizado.

fonte: https://www.revistaversar.com.br/isso-ate-eu-faria-quando-a-simplicidade-parece-muito-facil-de-ser-executada/


Releitura 13

Avaliação na educação



No estágio fizemos avaliação dos alunos e na educação infantil essa avaliação é mais detalhada, escrita a partir de observações chega muitas vezes ser cansativa.É todo um ritual para criar a mesma, o professor tem que ser organizado para conseguir captar tudo diariamente e deve ter um caderno especial para anotar todas essas informações sobre o aluno.

Claro que a maioria dos discente  principalmente os mais veteranos não o fazem, deixam para última hora escrever tudo que observam, comprometendo assim o parecer do aluno. Um grande erro pois um parecer bem escrito deve ter como base a linha do tempo de cada docente,na educação infantil isso precisa ser registrado e os campos de experiências devem estar bem nítido em cada parte do parecer.
Avaliar alguém nunca é fácil e avaliar uma criança que está descobrindo o mundo é ter a sensibilidade de olhar para o outro e com carinho.Saber que o mesmo está a recém desenvolvendo potencialidades e que cada aluno tem seu tempo.
Aprendi com o meu estágio que no planejamento das atividades campos de experiências devem ser pensados e que a construção do pensamento do aluno mediante a uma atividade proposta deve ser registrada diariamente.Aprendi também que um parecer nuca se constrói sozinho, até porque eu não trabalho sozinha na educação infantil; tenho minha auxiliar e então o que conversamos,observamos  é escrito.Até mesmo o que a família e os funcionários da escola dizem, ajuda na hora de escrever sobre um determinado aluno. 

 Avaliar é algo sério não apenas números e estatísticas do sistema, é saber que estamos lidando com pessoas e que não existe perfeição.Ajudar professores a pensar assim, é convidá-los para serem maduro e deixarem a correria do dia a dia, a força do sistema de lado  um pouco. 



















https://gisaconhecimento.blogspot.com/2018/06/avaliacao-na-educacao.html

Releitura 12

A linguagem na Educação Infantil


Não tem como falar de linguagem/escrita  sem falar de música, que é o que mais usei nesse estágio da educação infantil e  o que mais  é utilizado pela maioria das professoras, para o desenvolvimento da fala.
Um professor de música  amigo meu relatou uma aula dele relacionado a música, me disse:

"Gisa apresento-lhe o que eu chamo de MUSIQUÊS!Nos primeiros meses desse ano pensei em criar uma linguagem escrita que substituísse o Português (visto que ao escrever a pessoa tem que saber exatamente como é escrita a palavra em  Português) e que colaborasse com a memória e com a divulgação dos símbolos que utilizamos na música escrita!Me empolguei  tanto com o assunto que criei um "alfabeto completo" e além disso numerais.Agora eu e meus alunos temos em comum uma linguagem diferente: eles escrevem o nome deles e "os maiores segredos do mundo exterior" em MUSIQUÊS!E isso permite conhecer símbolos e até mesmo novas palavras em Português, além da diversão de aprender uma linguagem de comunicação escrita completamente nova e única!Muitos deles conseguiram decorar o alfabeto antes de mim!Tenho feito algumas experiências -inclusive com transcrição de pequenas pesquisas em Musiquês  e a maioria dos trabalhos tem ficado sensacionais!"

O trabalho que meu amigo fez com os alunos dele foi incrível,tanto que me inspirou para trabalhar sempre com música nas minhas aulas.De uma maneira criativa se pode estimular a desenvoltura da linguagem.
Os alunos adoram  música, muitas vezes cantam o que escutam de casa e nas minhas aulas não se escuta apenas o estilo: música infantil, é apresentado diversos  estilos para as crianças, desde clássico até "hard core." É importante ser eclética nessas horas para a criança conhecer diferentes estilos e incentivar o gosto musical de cada um.
Com a música o processo da linguagem se facilita e a oralidade é desenvolvida de uma maneira mais lúdica.










https://gisaconhecimento.blogspot.com/2018/05/reflexao-sobre-algumas-das-minhas.html

Releitura 11


Arte na Educação

A arte é a linguagem,conhecimento e percepção de um mundo culturalmente vivido.É o sentir, o pensar,o dizer sobre as coisas.É a construção de discursos em muitas linguagens.Para mim na arte não existe  certo e o errado porque tudo que se cria é algo único e original.
No estágio trabalhei muito arte com as crianças na educação infantil e não vejo outra maneira mais prazerosa de aprender além dela,nela nada se copia tudo se cria e o criar instiga, fascina, não individualiza intelectos.Como a arte abrange muitos campos eu me peguei  envolvida em uma rede de situações que promoviam minha construção como professora e o desenvolvimento dos pequeninos, a cada trabalho de cores, formas, esculturas desabrochava em meus alunos e em mim o interesse e a estimulação de novas capacidades.

Me lembro na minha época de escola em que artes era minha disciplina favorita, onde conseguia me sentir igual a todos, diferente de disciplinas como Matemática/Português por exemplo onde tinha péssimas avaliações. Artes para mim era minha fuga,eu desenhava muito bem. Tinha criatividade além do alcance e me sentia confortável diante da turma. Hoje em dia posso até dizer com convicção,que essa geração tem muitos alunos habilidosos nas artes mais do que antigamente, acho que  para fugirem  desse caos que é o mundo atual,dessa pressão do dia dia. A geração de hoje necessita dessa paz que a arte nos dá, pois ela nos dá um sentido muitas vezes para vida.
 O professores dessa geração mudaram muito,não estão tão mais criativos como antes, antigamente você dava aula de biologia/ciência desenhando uma células, protozoário, um caule, uma plante etc no quadro negro.Hoje em dia as mídias tecnológicas fazem isso,basta colocar uma lâmina e pronto tudo passa no slide.Professores não desenham mais, não pintam mais para eles isso é um dever apenas do aluno transmitem a ideia de que o único que tem que fazer isso é o mesmo.Um erro porque o professor sempre deve estar em construção.
Outras observações que faço é sobre as provas de antigamente, no final sempre tinha um desenho desejando "boa sorte",para o aluo dar uma relaxada,pintar e se sentir mais querido,mas  as de hoje em dia nem isso!Triste ver que hoje em dia os professores preferem mais praticidade, do que exercitar suas as próprias habilidades.

Enfim deixo abaixo uma foto dos meus alunos criando e mostrando seu lado artístico,essa atividade era sobre os dinossauros (nosso projeto) e estávamos representando a chuva de meteoros.






























terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Releitura blog 10


         Para ocorrer  uma situação de aprendizagem, deve-se estabelecer  uma relação entre o ensinante e aprendente, e destes com o conhecimento.O aprendente observa o que o ensinante olha e mostra, o olhar se refere como uma busca;uma seleção que mostra  um recorte da realidade, simbolizando o conhecimento.
       No que se refere a modalidades de aprendizagem é preciso que nós como educadores consigamos refletir sobre os próprios mecanismos de aprendizagem,percebendo nossas fraquezas, inseguranças, medos, temores que nos levam a enxergar nós mesmos como pessoas; deixando cair as máscaras que durante o processo de formação tivemos que vestir para dar conta de um modelo social existente.
       Requer também uma educação reflexiva,em que educador e educando saibam olhar-se um ao  outro.Nessa dimensão, a construção de valores e de conhecimento faz-se presente, crítica e reflexivamente, gerando uma ação pedagógica que possibilite a convivência harmônica e enriquecedora a partir da escuta de si mesmo e do outro.
       Estar de frente com o "ser humano" do educador, facilita a compreensão frente ao educando.Perceber-se como uma pessoa inacabada que necessita simultaneamente estar na posição de aprendente para poder ser ensinante, revela a dinamicidade do processo de ensinar e aprender , e traduz a condição humana do educador.
       Nesse processo é importante que o educador busque o autoconhecimento e perceba a sua modalidade de aprendizagem, para que a sua modalidade de ensino possa mobilizar o desejo de conhecer do educando.Nessa dimensão, a prática pedagógica passa a se preocupar com o "como se aprende", para que o ensinar se junte com o aprender, de maneira que ensinar e aprender não sejam ações isoladas, mas interativas.Faz-se necessário que o professor rompa com estruturas predeterminadas  pelo ensino, amplie esta função profissional com o ato de aprender, abrindo espaço para o aprender do educador, ao qual caminha mediando o aprender do educando.
   




https://gisaconhecimento.blogspot.com/2017/12/modalidade-de-aprendizagem.html

Blog Releitura 9


      Realização de um projeto tem como ideia fundamental organizar os conhecimentos escolares, propondo que os  alunos aprendam procedimentos que lhes permitam organizar a informações descobrindo as relações que podem ser estabelecidas a partir de um tema ou de um problema.A função principal do projeto é possibilitar aos alunos o desenvolvimento de estratégias que os auxiliem a organizar o conhecimento mediante o tratamento de uma informação.
     É fundamental para a ação docente que se pense em criar um ambiente positivo para conseguir do aluno participação ativa, presença dinâmica, interação envolvente, comunicação fácil,motivação à flor da pele.Outra função da ação do docente é organizar as atividades do discente.O sucesso de um projeto requer que o tenha ciência das etapas necessárias a sua efetivação, da importância da sua ação, sendo então ator e autor da construção do conhecimento.
   O papel a ser cumprido pelos alunos no desenvolvimento de um projeto requer que se leve em conta, segundo Antunes(2001), a idade dos alunos, o nível de seu desenvolvimento cognitivo, o ponto de ação de suas inteligências e também as experiências, ou não,com o uso das habilidades operatórias.
    No meu estágio pude trabalhar através do projeto e foi prazeroso pois o tema introduzido era algo que os alunos gostavam e muito.Se percebia no dia dia o interesse pelas atividades propostas e a ansiedade deles por quererem saber mais sobre o assunto.Também pude reavaliar meu trabalho como docente,o projeto deu mais evidencia as minhas aulas;houve troca de ideias com os outros professores e me fez avaliar de uma outra maneira meus alunos.Entendi que a avaliação deve ser processual e contínua e não só momentânea.











https://gisaconhecimento.blogspot.com/2017/06/pedagogia-de-pojetos.html

Blog Releitura 8


       Todas atividades que proporcionam à criança o autoconhecimento e o conhecimento do ambiente ao seu redor , facilitam estabelecimento de vínculos entre os pequenos e as pessoas, ajuda também  no aprendizado da linguagem.
     Para ilustrar a que ponto o ser humano pode desenvolver a corporeidade, basta observar um grande dançarino de balé, um ginasta olímpico ou um campeão de judô. Nem é preciso dizer que, quanto mais cedo na vida do indivíduo tiver suas habilidades  treinadas, melhor será a performance.
Movimento é desenvolvimento!Ou seja a educação nunca pode ser estática, ela deve ser dinâmica criativa e lúdica. O conhecimento deve ser construído por completo não só com a cabeça e sim com o corpo inteiro. Nós nos comunicamos com o nosso corpo todo tempo através de gestos e emoções, antes de desenvolver a fala é com o nosso corpo que nos expressamos.
       A separação de mente e corpo é errada e existiu para fins de estudos e pesquisas, mas na prática isso é impossível visto que um  completa o outro. O corpo não tem só como função carregar nossa cabeça de um lugar para o outro, ele também faz parte do processo de aprendizagem.
       "Brincar não é perder tempo,é ganhá-lo. É triste ter meninos sem escola, mas mais triste é vê-los enfileirados em salas sem ar com exercícios estéreis, sem valor para formação humana."(Carlos Drummond de Andrade).
         A prática interativa das brincadeira busca facilitar a aquisição do conhecimento de maneira mais prazerosa. Porém muitos profissionais da educação não chegam refletir no significado de uma ação interventiva, fazendo o lúdico uma escora, em que se apoiam quando enfrentam as dificuldades da rotina da sala de aula.
        O professor precisa ter a percepção do meio social e trabalhar a corporeidade respeitando a herança corporal, que a criança já traz consigo para dentro da escola. Fazendo isso estará mediando e ajudando seus alunos a desenvolverem de forma natural.



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Blog Releitura 7


        Achei interessante um filme que assisti recentemente e que foi de encontro ao texto lido que a interdisciplina de Corporeidade nos disponibilizou para lermos.O assunto do texto tem como exemplo o filme: AI inteligência artificial e nos fazer compreender que o nosso cérebro é de uma complexidade imensa. 
        O filme que eu disse que  assisti no início, foi TAU, que conta a história de um cientista chamado Alex, que está trabalhando em um projeto há bastante tempo. O projeto consiste em avaliar o desempenho intelectual de humanos para aprimorar um sistema de inteligência artificial que promete mudar um mundo com a criação de robôs nunca antes vistos. Para alcançar tal objetivo, Alex sequestra pessoas para participar de uma série de experimentos desumanos. Umas das cobaias é Júlia, uma jovem que vive na periferia e ganha a vida roubando objetos de homens em festas e revendendo para sua superior. Em uma noite comum, Júlia é surpreendida em casa e apagada. A garota acorda já no laboratório de Alex. Como um cientista muito brilhante que é Alex programador do TAU, um sistema muito avançado de inteligência artificial. TAU tem uma série de funções, que vão desde limpar e organizar a casa até matar qualquer um que ameace a segurança do sistema. Para fugir de tal situação, Julia teve que aprender a lidar com tamanha inteligência para talvez ter uma chance de vencê-la.
        O filme traz uma história um pouco diferente do convencional, mas acredito que o objetivo maior do filme seja trazer reflexões acerca da vida, a essência de nossa existência e a consequência de nossas escolhas. Com tom muito reflexivo, TAU mostra-se uma representação do ser humano em seu estado de prisão. Apesar de comandar a casa e todas as funções de seu criador Alex, TAU vive preso, sendo incapaz de decidir e realizar suas próprias vontades.
Julia personagem do filme era submetida a vários testes para estimular o cerebelo e assim dar respostas ao projeto de inteligência artificial e com o tempo ela consegue um vínculo com o programa, pois o mesmo começa a questionar coisas/ situações das quais não compreende, como por exemplo: o que é ser uma pessoa? O que é falar baixo? O que é rir? Etc. O mesmo não conhece o mundo do lado de fora e nessa parte do filme onde ele começa a fazer muitas perguntas, me lembrei na hora de uma situação do cotidiano escola: uma criança na fase dos seus “porquês” pois assim como o TAU do filme quer saber de tudo mesmo a moça não tendo todas as respostas; a criança também procura respostas para suas perguntas. Então através do diálogo com Júlia a inteligência artificial começa a tomar consciência de que pode fazer escolhas. Pinker no texto fala que “o que nos diferencia de grande parte dos seres vivos é a nossa capacidade de desenvolvimento transformacional das informações que se recebe”. Baseada nessa afirmação vejo que todo estímulo que a criança recebe, gera uma reação ao qual resulta em uma transformação.
Seres humanos estão à frente de uma inteligência artificial por causa de sua consciência, chamada também de inteligência forte e porque ainda há coisas que são insubstituíveis como por exemplo o real contato humano, principalmente entre professor e aluno-pedagogicamente falando. É através desse contato que muitas aprendizagens ocorrem.

Referências:
Corporeidade: Uma complexa trama transdisciplinar. In GONÇALVES; C.J.S. Corporeidade. Revisão do Conceito. Tese de Doutorado. UNIMEP. 2005

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Blog Releitura 6


      O Adulto Admirável é aquele que vai ao fundo


O adulto que consegue compreender as necessidades da criança, organizar para ela um excelente ambiente, ter com ela um comportamento elegante, cuidadoso, amoroso e firme, que a ajuda a conquistar a própria independência e que respeita sua necessidade de trabalhar sozinha sem ser interrompida… Esse é o adulto admirável. A criança olha para esse adulto e pensa: “Ele é sábio. Ele me vê por dentro. Se eu seguir o que ele pede, posso me tornar alguém assim”, e a criança obedece não porque ela é menor e nós maiores, mas porque nós somos fascinantes e ela deseja se transformar em um adulto fascinante também.

Nem toda ordem deve ser obedecida. Nem todo adulto merece obediência, e a criança sabe disso. Se abrirmos mão dos castigos e dos prêmios, descobriremos de novo nossas crianças, e então, nos tornaremos  adultos admiráveis, conquistaremos sua confiança, admiração e, se for bom para todos, sua obediência feliz.
Em Montessori não se defende  crianças disciplinadas, mas autodisciplinadas, não as que obedecem cegamente, mas as que podem escolher obedecer quando a vontade do outro é melhor que a sua, e vale a pena abrir mão da sua para seguir uma que é melhor e, sobretudo, admirável.
Para que isso tudo aconteça a empatia deve estar sempre em evidência, saber se importar com o que a criança sente é o caminho para ganhar seu respeito e sua admiração.



https://gisaconhecimento.blogspot.com/2017/04/ir-ao-fundo.html

domingo, 6 de janeiro de 2019

Blog Releitura 5


Estou fazendo a cadeira de corporeidade e nela nos mostra como funções do cérebro funcionam,como isso se dá no nosso desenvolvimento e como isso afeta no nosso cotidiano escolar.Em uma sociedade violenta onde o afeto é quase escasso, encontrar alguém com um pouco, é algo quase que raro nesse mundo por isso a importância do mesmo na educação pois aquele que educa com o mesmo, vence a agressividade, cultiva a paz e os valores muitas vezes esquecidos. Além de promover a empatia, desenvolve sentimentos, dos quais muitos não carregam porque não o tiveram. A gente não nasce afetuoso; a gente se faz. Hoje em dia o mais fácil e o mais cômodo é deixar-se levar pela dureza, a severidade, a recriminação, a aspereza...O ser afetuoso implica uma transa psíquica que faz você curvar-se à paz na justiça consigo mesmo e com os demais.Sem afeto não existe a verdadeira humanidade. Infelizmente nos deparamos com adolescentes de rusticidade intratável que, por pertencerem a famílias desorganizadas, nas quais de nenhum modo foram educados de forma harmônica e coerentemente, tiveram acentuadas as atitudes de rejeição, mais perceptíveis nesta idade. Estas condutas de tão pouca sociabilidade, ocasionalmente podem refletir uma vontade de terem algum tipo de afeto, ou um grito desesperador de quererem ser amados urgentemente.
Respeitar o outro, ser mais tolerante e controlar as próprias emoções é um desafio ao qual cada individuo precisa aprender.Com meus alunos sempre procurei desenvolver neles a auto reflexão sobre si e sobre os outros para assim despertar a empatia.Perguntas do tipo: Por que está bravo?O que está sentindo?Como melhorar esse sentimento negativo em você?Diga ao outro que despertou isso em você, o como se sentiu naquele momento; e o mais importante: O que ele você fez para lhe fazer isso? 
Isso ajuda no gerenciamento de suas emoções e a entender o outro, sem agredi-lo de volta,acontece muito bullying nas escolas e se não há uma intervenção do professor com ternura o aluno se perde.
No filme A História sem fim podemos observar a criança que se apaixona por um livro para tentar fugir da realidade que o cerca, pois o mesmo é agredido por colegas e se sente esquecido pelos pais e todos a sua volta. Hoje percebemos que nossos alunos fogem, mas não para dentro dos livros e sim para as drogas e até mesmo para bandidagem e muitos também caem em depressão seguido de suicídio. Realidade das quais a escola enfrenta com o intuito de ajudar o aluno para que isso não comprometa seu desenvolvimento.


Fonte: 

Blog Releitura 4


O ensino-aprendizagem da produção de texto pela perspectiva dos gêneros leva à redefinição do papel do professor na produção dos mesmos, que deixa de ser visto,como aquele professor de redação, profissional distante da realidade e da prática textual do aluno, e passa a ser considerado um especialista nas diferentes modalidades textuais de uso social,orais e escritas.
Atividades como: enviar uma carta para um colega de outra classe,fazer um cartão e ofertá-lo a alguém,enviar uma carta de solicitação a uma autoridade,realizar uma entrevista, fazer um jornal na escola,etc isso tudo estimula não só a leitura como a escrita.Essas atividades também além de diversificar e concretizar os leitores das produções (que agora deixam de ser apenas leitores virtuais) permitem a participação direta de todos os alunos e eventualmente de pessoas que fazem parte de suas relações escolares, familiares e sociais.
Com o trabalho de produção de texto o ato de escrever é dessacralizado e democratizado: todos os alunos devem aprender a escrever todos os tipos de texto.É possível até um aluno, ao se apropriar dos procedimentos que envolvam uma crônica, não apresentar tanta habilidade quanto outro, mas ele poderá, por exemplo, produzir textos publicitários muito criativos ou ser um ótimo argumentador, tanto em debates públicos quanto em textos argumentativos escritos.
Na educação infantil estimulei meus alunos através de fichas com diferentes situações, eu mostrava a cena e eles me contavam o que se passava a mesma, a partir disso eu fazia pequenos questionamentos para explorar essa parte dele.Outra atividade muito interessante que fizemos no meu estágio foi quando foi pedido aos alunos para desenhar coisas das quais gostassem,que poderiam ser referente ao ao tema do estágio.Após isso escaneei os desenhos, montei um slide e mostrei para eles no data show. Com os desenhos criamos uma história que demos o nome de "Toy  o dinossauro aventureiro", ao qual os alunos empolgados deixaram-se levar pela criatividade e o prazer de construírem algo de própria autoria.

Nossa história ficou assim:


                                      Toy o dinossauro aventureiro


"Era uma vez um dinossauro chamado Toy,que tinha um amigo chamado Corujita os mesmos estavam passeando na floresta e de repente começou uma chuva forte de meteoros, eles então resolveram se esconder em uma caverna. De dentro da caverna avistaram um lindo arco-íris e o sol e decidiram sair da mesma.
Os amigos então ao saírem da caverna foram em direção ao arco-íris,enquanto caminhavam encantados e distraídos se depararam com  uma máquina do tempo e resolveram viajar nela  para o futuro.Chegando lá viram muitas coisas diferentes como carros,casas,barcos etc Toy e Corujita então resolveram dar uma volta de carro e foram até uma praia chamada "Rucha".
Chegando nessa praia encontraram outro dinossauro chamado Matheus,que estava brincando na areia com sua amiga Júlia.Os novos amigos então mostraram a eles muitas outra coisas novas e os convidaram para comer picolé.Após isso Toy e Corujita agradeceram,se despediram dos amigos e voltaram de volta ao passado."

                                                                

                                                                FIM   

Segue abaixo algumas fotos dessa atividade:





































Fonte dos desenhos:Maternal 2

Fonte:

Blog Releitura 3


Educar para preservar, foi de encontro ao meu projeto porque a extinção dos dinossauros foi um dos motivos que me deu como ideia trabalhar em cima desta questão.Claro que os mesmos foram extintos por meteoros etc, mas a palavra extinção ainda é bastante frequente hoje em dia.
A extinção das espécies de animais por muitos motivos:desmatamento, atividades agrícolas e pecuárias,caça predatória e comercialização afeta e muito nosso planeta.Hoje em dia temos dados alarmantes que já apontam para 208 espécies em extinção só no nosso país!O desiquilíbrio ambiental com  todas suas consequências sociais e ambientais é a mais drástica da extinção.
Pensando nisso,em  meu projeto trabalhei a conscientização que por meio da sustentabilidade, pude confeccionar alguns trabalhos interessantes tipo sucatas. a cada trabalho era conversado sobre a importância de protegermos seres vivos e a respeitá-los.Através de um diálogo prazeroso que chamou a atenção dos alunos eles tiveram curiosidade e prazer para realizar as atividades elaboradas.
Despertar a sensibilidade neles para este assunto não foi muito difícil, visto que a grande maioria adorava animais.
Teve um  dia do mascote na escola com animais trazidos pelas professoras e alimentá-los ajudar a limpá-los etc foi muito educativo, não só aprenderam a cuidar dos animais, mas entenderam a responsabilidade que é se ter um!
Abaixo segue uma das atividade de sustentabilidade que fiz com os pequenos.



Atividade com rolinho de papel higiênico, ao qual foi feito um dinossauro!




fonte do assunto:
https://gisaconhecimento.blogspot.com/2016/11/ensinar-para-preservar.html

sábado, 5 de janeiro de 2019

Blog Releitura 2


No estágio tive a oportunidade de ver ainda mais de perto o quanto a brincadeira proporciona aos alunos muitas aprendizagens, em uma de minhas aulas que aconteceu antes do projeto os alunos encontram na praça uma minhoca  ao qual batizamos de Jurumeia. Pesquisamos sobre ela,fizemos um registro em cartaz sobre a mesma e tudo a  partir de uma brincadeira de casinha ao qual brincavam na terra na terra essa descoberta foi a melhor coisa que poderia ter acontecido para os pequenos aprenderem um pouco mais sobre esse ser vivo.
Toda brincadeira é válida pois é com elas que os alunos aprendem e aprofundam seu conhecimento.
Outra observação que fiz na escola e achei a ideia realmente espetacular, foi a mesma ter adquirido brinquedos não estruturados, que nada mais é que folhas secas, gravetos, mini tijolinhos de verdade etc da empresa Pandorga, que levou os alunos a  criarem outras brincadeiras e que através disso também os conectou com a natureza. 


Rafael e João Pedro interessados em cuidar da Jurumeia:







Confecção do nosso cartaz da Jurumeia abaixo:






Estudando o formato do corpo da Jurumeia:





https://gisaconhecimento.blogspot.com/2015/11/brincar-nainfancia-e-na-educacao.html

Blog Releitura 1

O que escrevi sobre memórias e esquecimentos me fez lembrar um pouco do filme "A vida é uma festa" que no desenho mostra uma jornada espiritual e uma corrida contra o tempo para que entes queridos não sejam esquecidos. O desenho toca por sua sensibilidade, pelo fato que nunca se esquece o amor e o que se está no coração. Nos mostra também que podemos ser lembrados de diferentes maneiras e não somente através de fotografias...
Como professora da educação infantil  muitas vezes eu me pegava em uma melancolia profunda, pois todo encerramento de ano se demonstrava um luto para mim.Alunos são transitórios disso sabemos, mas eu iria cair no esquecimento fácil porque conforme os alunos crescem eles esquecem pois trocam de professores ao longo da vida.Uma mãe me disse : "Que bom seria se a gente tivesse o mesmo professor até a faculdade?!"com esta frase percebi que havia feito um ótimo trabalho.
O fato é que carimbar o coração de uma criança para que ela sempre lembre é um desafio, com o tempo as recordações desaparecem (caso você não seja uma pessoa marcante),mas se pessoas se traumatizam com coisas ruins, podem lembrar de coisas de coisas boas também e isso é válido para os pequenos!
Então com o meu projeto tenho certeza que deixei minha marca com os pequeninos, com minha atenção e dinamismo  criado sala  aula e tudo que aprendemos e descobrimos juntos, tenho certeza que lembrarão da minha pessoa. Juntos fizemos história e como diz  Emília Viotti da Costa, “um povo sem memória é um povo sem história” logo  nossas memórias irão ficar guardadas pois fazem parte de uma linda história!






Fazendo releitura desta postagem:

https://gisaconhecimento.blogspot.com/2015/09/memorias-e-esquecimentos.html